Coroa de Aragão
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A Coroa de Aragão (em aragonês: Corona d'Aragón; em catalão: Corona d'Aragó), também conhecida por outros nomes alternativos, abrangia o conjunto dos territórios que estavam sob a jurisdição do Rei de Aragão a partir de 1164 a 1707. Depois de intensas negociações em Barbastro, o Rei de Aragão entregou a sua filha Petronila, com cerca de um ano de idade ao Conde de Barcelona, com um contrato indicando o seguinte:[6]
"Eu, Ramiro, Rei de Aragão, dou-te a ti, Raimundo Berengário, Conde de Barcelona e Marquês, a minha filha para tua mulher, juntamente com todo o Reino de Aragão, integralmente (...)".
Corona d'Aragón (aragonês) / Corona d'Aragó (catalão) Coroa de Aragão | |||||
Monarquia Composta,[1]Confederação de Reinos,[2] ou organizações políticas individuais governado por um Rei [3] | |||||
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Mapa diacrônico dos territórios sujeitos à Coroa de Aragão | |||||
Continente | Europa | ||||
Região | Península Ibérica | ||||
Capital | Itinerante | ||||
Religião | Catolicismo | ||||
Governo | Monarquia | ||||
Legislatura | Cortes de Aragão Cortes da Catalunha Cortes de Valência | ||||
Período histórico | Idade Média e Idade Moderna | ||||
• 1164 | Afonso II, Rei de Aragão, forma a Coroa de Aragão com ao herdar os Condados catalães. | ||||
• 1707[4][5] | Extinção da Coroa |
Depois de alguns ditos e desditos, a 13 de novembro de 1137, Ramiro pede que tratem Raimundo como se fosse ele mesmo (tamquam regi), retirando-se para uma vida monástica até à sua morte. No entanto nunca deixará de usar o título real, enquanto o seu genro, Conde de Barcelona sempre se intitulará Príncipe de Aragão. Petronila tomou o título de "Rainha de Aragão", embora não governasse.
De acordo com alguns historiadores modernos, o casamento foi feito na forma de 'casamento em casa' (isso significa que, na ausência de herdeiro do sexo masculino, o marido tem a função de governo, mas não o chefe da casa, que só é concedido ao herdeiro),[7] Em 1164, Alfonso II de Aragão e I de Barcelona herdaria o conjunto do património.
Mais tarde, pelo casamento ou conquista de novos territórios, expande-se a Coroa de Aragão para incluir outros domínios:[8] principalmente os Reinos de Maiorca (1232), Valência (1232), Sicília (1283), Córsega (1297), Sardenha (1297) e Nápoles (ocupado definitivamente em 1442) e os ducados de Atenas (1331-1388) e Neopatria (entre 1319 e 1390).
Primeiro com a morte sem descendência de Martim I de Aragão, em 1410, e depois com o casamento dos Reis Católicos, em 1469, começa o processo de convergência com a Coroa de Castela, formando a base do que mais tarde se tornaria a Coroa de Espanha, embora os vários reinos mantivessem os seus sistemas legais e características próprias de autogoverno, e por isso também ela considerada uma confederação. A Guerra da Sucessão Espanhola e a resistência da Catalunha à ocupação pelas tropas reais borbónicas, culminando com o cerco de Barcelona na batalha de 11 de setembro de 1714, levou a que fossem proclamados os Decretos do Novo Plano (1716) por Filipe V de Espanha, que eliminam esses privilégios e liberdades como resposta ao apoio da região ao pretendente austríaco ao trono.
Alguns historiadores modernos muitas vezes referem-se ao monarca pelo seu apelido, e não os seus números, porque alguns deles tinham um número diferente para a área a que se refere. Por exemplo, "Pedro, o católico" em vez de "Pedro II de Aragão".