Reino da Sicília
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O Reino da Sicília (em italiano: Regno di Sicilia; em latim: Regnum Siciliae) foi um Estado que existiu de 1130 a 1816, ocupando o território da atual região italiana da Sicília e alguns territórios do sul da península Itálica. Seu território abrangia toda a ilha da Sicília, o sul da Itália e, até 1798, as ilhas de Malta e Gozo.
Regnu di Sicilia Reino da Sicília | |||||
Monarquia | |||||
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O Reino da Sicília, em 1154. | |||||
Continente | Europa | ||||
Capital | Palermo | ||||
Língua oficial | Latim, normando, siciliano | ||||
Governo | monarquia | ||||
História | |||||
• 1130 | Invasão Normanda | ||||
• 1816 | União ao Reino de Nápoles |
Por várias vezes, as terras da península foram governadas separadamente da ilha da Sicília. Frequentemente o reino foi governo por outros monarcas, tais como os reis de Aragão ou da Espanha.[1] Desde a morte de seu fundador, Rogério II da Sicília, em 1154, as fronteiras ficaram praticamente as mesmas por 700 anos.
Era, algumas vezes, chamado de Reino da Apúlia e Sicília (regnum Apuliae et Siciliae) até 1282 quando a parte continental foi separada da ilha e passou a ser conhecida como Reino de Nápoles. Depois de 1302 era, às vezes, chamado de "Reino de Trinacria". Em várias ocasiões, a coroa foi usada por outros monarcas como o rei de Aragão, o rei da Espanha e por um breve período de tempo, pelos Saboia.[2] Em 1816 o Reino da Sicília e o Reino de Nápoles foram unidos no Reino das Duas Sicílias.