Valor propedêutico do esperanto
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Diversos estudos demonstraram que os alunos que aprenderam em primeiro lugar o Esperanto e posteriormente uma língua estrangeira atingiram ao final do mesmo tempo um domínio maior da segunda língua. É o efeito do chamado valor propedêutico do Esperanto: uma criança monoglota que aprende primeiro o Esperanto, com mais eficácia pode aprender uma terceira língua.
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Para o valor propedêutico do Esperanto já atentava o polonês Antoni Grabowski em artigo de 1908 ("Esperanto kiel propedeǔtiko de lingvoj", na revista Pola Esperantisto). Com exemplos práticos concretos, o autor demonstrou a que ponto o prévio aprendizado do Esperanto ajuda a aprender a língua francesa e o latim, um fato surpreendente para a época.
Desde os anos 20 realizaram-se experimentos em estudos documentados:
- 1925-1931, Columbia University, New York, EUA: 20 horas de Esperanto deram um resultado mais avançado do que 100 horas de francês, alemão, italiano ou espanhol.
- 1947-1951, Sheffield, Reino Unido (e a partir de 1948 também em Manchester): crianças aprenderam com o Esperanto em seis meses o equivalente ao que aprenderam de francês em quatro ou cinco anos; após alguns meses adquire-se com o Esperanto melhores resultados no aprendizado de outras línguas.
- 1958-1963, uma escola de ensino médio em Somero, Finlândia: sob a supervisão do Ministério da Educação constatou-se que após um curso de Esperanto os alunos podiam atingir um nível mais alto de alemão do que os que haviam aprendido apenas o alemão, ainda que por um período maior.
- 1970 - Experimento aplicado pelo professor Istvan Szerdahelyi em Budapeste, Hungria: uma classe de estudantes aprendeu primeiro o Esperanto e depois, dividida, estudou ou o russo, ou o inglês, ou o alemão ou o francês. As conclusões foram que o russo foi aprendido com um aproveitamento 25% maior do que pelos que não haviam aprendido o Esperanto; para o alemão o aproveitamento foi de 30% maior, para o inglês de 40% e, para o francês, de 50%.
- 1993-1997: na Itália fez-se um experimento na escola Gaetano Salvemini de Torino, envolvendo três turmas. No segundo e no terceiro ano os alunos aprendem um Esperanto básico para comunicar-se internacionalmente com outras escolas. No quarto e quinto anos, uma turma passa ao aprendizado do inglês e outra ao aprendizado do francês. Desde o ano escolar 94/95 o experimento foi sancionado pelo Ministério da Educação Pública. A avaliação confirma o efeito propedêutico do Esperanto para as crianças italianas no aprendizado mais acelerado do francês e do inglês.