Renan Calheiros
político brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
José Renan Vasconcelos Calheiros GOMM (Murici, 16 de setembro de 1955) é um advogado, escritor e político brasileiro. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), é senador por Alagoas e ex-presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional.[2][3]
Renan Calheiros | |
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Senador por Alagoas | |
Período | 1º de fevereiro de 1995 a atualidade (4 mandatos consecutivos) |
61.º e 64.º Presidente do Senado Federal do Brasil | |
Período | 2.º- 1º de fevereiro de 2013 a 1º de fevereiro de 2017 |
Antecessor(a) | José Sarney |
Sucessor(a) | Eunício Oliveira |
Período | 1.º- 1º de fevereiro de 2005 a 14 de outubro de 2007 |
Antecessor(a) | José Sarney |
Sucessor(a) | Garibaldi Alves Filho (interino Tião Viana) |
91º Ministro da Justiça do Brasil | |
Período | 7 de abril de 1998 a 19 de julho de 1999 |
Presidente | Fernando Henrique Cardoso |
Antecessor(a) | José de Jesus Filho |
Sucessor(a) | José Carlos Dias |
Deputado federal por Alagoas | |
Período | 1º de fevereiro de 1983 a 1º de fevereiro de 1991 (2 mandatos consecutivos) |
Deputado estadual de Alagoas | |
Período | 1º de fevereiro de 1979 a 1º de fevereiro de 1983 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 16 de setembro de 1955 (68 anos) Murici, AL |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Ivanilda Vasconcelos Calheiros Pai: Olavo Calheiros Novais |
Alma mater | Universidade Federal de Alagoas |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Cônjuge | Maria Verônica Rodrigues Calheiros |
Parentesco |
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Partido | MDB (1977–1979) PMDB (1980–1988) PSDB (1988–1989) PRN (1989–1991) MDB (1991–presente) |
Religião | catolicismo romano |
Ocupação | advogado, escritor, político |
Assinatura | |
Website | Senador Renan Calheiros |
Cumpre seu quarto mandato no Senado Federal do Brasil (1995–2003 / 2003–2011 / 2011–2019 / 2019–2027) como representante de seu estado natal, Alagoas[4] — é o atual decano da casa, em termos de mandatos contínuos. Foi Presidente do Senado Federal do Brasil por três períodos: de 2005 até 2007, quando renunciou ao cargo após denúncias de corrupção; de 2013 a 2015 e de 2015 a 2017. No âmbito político, foi absolvido em 2013 por votação de seus pares no Senado.[5]
Em 1º dezembro de 2016, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), se tornou réu por peculato.[6] No mesmo mês, o partido Rede Sustentabilidade (REDE) entrou com uma liminar que pedia o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado. A ação impetrada pela Rede teve votos da maioria dos ministros do Supremo, eles entenderam que réus não podem estar na sucessão da Presidência da República.[7]
Em 5 de dezembro de 2016, o ministro do STF Marco Aurélio Mello decidiu, pela liminar, afastar Renan Calheiros do cargo da presidência do Senado. No lugar de Renan, assumiria o vice-presidente do Senado Federal Senador pelo PT do Acre Jorge Viana,[8][9][10] mas a mesa do Senado decidiu aguardar a decisão do Supremo.[11][12] Em 7 de dezembro de 2016, o STF decidiu por 6 votos a 3 manter Renan Calheiros no cargo de presidente do Senado, mas não podendo assumir a presidência da República na linha sucessória.[13]
Antes de entrar na política, Renan chegou a morar de favor na casa de um amigo[14] e possuía apenas um Fusca de patrimônio.[15] Hoje, Renan é dono de fazendas, imóveis e diversas empresas que movimentam milhões.[16][17]