Presidência de Donald Trump
45° presidencia dos Estados Unidos / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A presidência de Donald Trump se iniciou em 20 de janeiro de 2017, no dia em que tomou posse como 45.º Presidente dos Estados Unidos,[1] e concluiu-se em 20 de janeiro de 2021. Trump, um republicano, era um conhecido homem de negócios de Nova York na época de sua vitória na eleição presidencial de 2016 sobre a democrata e ex-Secretária de Estado Hillary Clinton,[2] enquanto Trump perdeu no voto popular por quase 3 milhões de votos, ele ganhou a votação no Colégio Eleitoral por 304 a 227 votos,[3] as agências de inteligência americanas apontaram que houve interferência russa nas eleição com o objetivo de favorecer o então candidato Donald Trump. Aos 70 anos, Trump é a pessoa mais velha da história a assumir a presidência dos Estados Unidos, ele anunciou em 2019 sua candidatura para reeleição com o fim de realizar um segundo mandato, logo se reeleito seu segundo mandato estaria previsto para terminar em 20 de janeiro de 2025.[4] Contudo, tendo perdido a eleição presidencial, Trump deixou o cargo em janeiro de 2021.
Governo de Donald Trump | ||||
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2017 - 2021 | ||||
Retrato oficial de Donald Trump | ||||
Início | 20 de janeiro de 2017 | |||
Fim | 20 de janeiro de 2021 | |||
Duração | 4 anos | |||
Organização e Composição | ||||
Tipo | Presidencialismo | |||
48.º vice-presidente | Mike Pence | |||
45.º presidente | Donald Trump | |||
Partido | Republicano | |||
Oposição | Democrata | |||
Histórico | ||||
Eleição | 2016 | |||
donaldjtrump | ||||
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Na política interna, Trump revogou as proteções ambientais destinadas a enfrentar as mudanças climáticas antropogênicas. Ele retirou os EUA do Acordo de Paris sobre a redução de emissões de gases estufa devido ao seu impacto no meio ambiente e pediu subsídios para aumentar a produção de combustíveis fósseis, chamando as mudanças climáticas provocadas pelo homem de fraude.[5][6] Trump falhou em seus esforços para revogar o chamado "Obamacare", mas assinou um decreto que muda o limite de tempo pelo qual pessoas podem utilizar planos de saúde de curto prazo.[7] Ele promulgou uma revogação parcial da "Lei Dodd-Frank", que antes impunha restrições mais rígidas aos bancos após a crise financeira de 2008,[8] também assinou uma lei que reduziu os impostos corporativos e imobiliários e a maioria das taxas de imposto de renda individuais em caráter temporário[9]. Ele promulgou tarifas sobre as importações de aço e alumínio e outros bens, provocando tarifas de retaliação do Canadá, México e União Européia, além de provocar uma guerra comercial com a China.[10][11][12]
A política externa de Trump era conhecida como "América Primeiro" por sempre priorizar os Estados Unidos em todas as negociações, logo sua política externa é repleta de decisões unilaterais, desconsiderando o conselho e o apoio de aliados tradicionais, ao mesmo tempo que aproxima os Estados Unidos de outros como a Arábia Saudita e Israel.[13] O governo de Trump concordou em vender 110 bilhões de dólares em armas para a Arabia Saudita,[14] retirou os Estados Unidos da Parceria Transpacífica,[15] reconheceu Jerusalém como capital de Israel,[16] retirou os EUA do acordo nuclear com o Irã e emitiu uma polêmica ordem executiva negando a entrada nos EUA para cidadãos de vários países de maioria muçulmana[17]. A demanda de Trump pelo financiamento federal para a construção de um muro na fronteira México-EUA resultou na paralisação do governo americano entre 2018 e 2019 (a maior paralisação na história do país) com o objetivo de pressionar o Congresso americano e fazer com que eles liberem o financiamento aprovando um novo orçamento federal,[18] após o fim da paralisação ele declarou emergência nacional na fronteira, novamente com o objetivo de pressionar os membros do Congresso[19].
O índice de aprovação de Trump foi estável, oscilando entre 30 e 40% em toda a sua presidência,[20][21] já o índice de aprovação das políticas de seu governo sobre a economia se manteve alto durante a maior parte de sua gestão oscilando entre 50 e 60% até 2019 antes da Crise do Covid jogar a economia do país em recessão.[22] Em julho de 2019, o índice de desemprego caiu para 3,6%, o menor desde 1969.[23] Sua aprovação chegou a superar a aprovação do governo de Barack Obama comparando os dois primeiros anos de mandato de ambas presidências.[24] Ele foi descrito como parte do populismo contemporâneo.[25] A popularidade de Trump declinou com a crise da Pandemia de COVID-19 nos Estados Unidos, que não só levou o país a uma recessão econômica, mas também gerou críticas a postura do governo e de Trump com relação a situação. Como resultado, o presidente deixou a Casa Branca, em janeiro de 2021, como um dos líderes americanos mais impopulares da história recente do país.[26]