Peixe-boi-marinho
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O peixe-boi-marinho (nome científico: Trichechus manatus), também conhecido popularmente como guarabá, guaraguá, manaí, manati, manatim,[3] manatim-das-caraíbas, vaca-marinha,[4] é o maior gênero da ordem dos mamíferos aquáticos sirênios (que inclui o dugongo e o extinto Hydrodamalis gigas) e pertence à família dos triquequídeos (Trichechidae).[5][6][7][8][9] É ainda dividido em duas subespécies, o peixe-boi-da-flórida (T. m. Latirostris) e o peixe-boi-das-antilhas (T. m. Manatus), com base em estudos genéticos e morfológicos.[10][11] A subespécie da Flórida é encontrada principalmente ao longo da costa, mas seu alcance se estende até o oeste do Texas e ao norte até Massachussetes.[12] A subespécie das Antilhas tem uma distribuição esparsa em todo o Caribe, indo ao norte até o México e ao sul até o Brasil.[13][14] A taxa metabólica extremamente baixa e a falta de uma espessa camada de gordura corporal isolante os limita a locais com águas quentes, incluindo regiões tropicais.
Peixe-boi-marinho | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Vulnerável (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Trichechus manatus[2] Lineu, 1758 | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Distribuição do peixe-boi-marinho nas águas do Oceano Atlântico e alguns rios da região |
Os peixes-boi são herbívoros, desenvolveram habilidades de comunicação vocal e são cobertos por vibrissas altamente sensíveis que são usadas para alimentação e navegação.[15] Na época de reprodução, vários machos formam rebanhos de acasalamento em torno de uma única fêmea; em média, um filhote nasce de uma fêmea de peixe-boi a cada dois ou três anos.[16] tem cerca de 2,7–3,5 metros (8,9–11,5 pés) de comprimento e pesa 200–600 quilos (440–1,320 libras), com as fêmeas sendo geralmente maiores que os machos. Estima-se que os peixes-boi vivam 50 anos ou mais na natureza, e um peixe-boi-da-flórida em cativeiro, Snooty, viveu por 69 anos (1948-2017). Como os outros sirênios, se adaptou totalmente à vida aquática, sem membros posteriores. Em vez de membros posteriores, têm uma pá parecida com uma espátula para propulsão na água. Evoluíram com corpos aerodinâmicos sem abas externas nas orelhas, diminuindo assim a resistência no ambiente aquático.
O peixe-boi-marinho foi listado como ameaçado de extinção pela Endangered Species Act dos Estados Unidos na década de 1970, quando havia apenas várias centenas restantes,[17] e as décadas desde então testemunharam esforços significativos por organizações federais, estaduais, privadas e sem fins lucrativos para proteger essas espécies de ameaças naturais e induzidas pelo homem, particularmente colisões com embarcações.[18] Em 30 de março de 2017, o Secretário do Interior dos Estados Unidos, Ryan Zinke, anunciou a reclassificação federal do peixe-boi de ameaçado para vulnerável, citando um aumento substancial na população total.[17][19]