Hydrodamalis gigas
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Hydrodamalis gigas, conhecido popularmente como dugongo-de-steller ou vaca-marinha-de-steller, é uma espécie extinta de mamífero marinho da ordem Sirenia que se extinguiu no final do século XVIII. Este animal habitava o mar de Bering, mas o registo fóssil indica que sirénios do género Hydrodamalis habitaram outrora zonas mais extensas do Oceano Pacífico, chegando à costa da Califórnia e do Japão. A espécie foi descrita pela primeira vez pelo naturalista alemão Georg Steller em 1741, numa altura em que já era possivelmente bastante rara.
Hydrodamalis gigas | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Extinta (1768) (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Hydrodamalis gigas (Zimmermann, 1780) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Este sirénio era consideravelmente maior que os membros actuais da sua ordem, o dugongo e o manati, medindo até 8 metros de comprimento e pesando entre 5 a 11 toneladas. O seu corpo era maciço, com cabeça pequena e pescoço indiferenciado. Os olhos eram pequenos, assim como as narinas, e não tinha orelhas. Os adultos não tinham dentes. A cauda era em forma de leque e os membros dianteiros modificados como barbatanas tinham a forma de gancho. Por causa de seu peso e estrutura corporal, o dugongo-de-steller era um animal bastante lento.
O dugongo-de-steller era um animal herbívoro, altamente especializado para ambientes costeiros de águas frias e pouco profundas, ricas em algas e outra vegetação marinha. Era gregário e vivia em manadas, próximo a estuários e embocaduras de rios. Pouco se sabe a respeito dos hábitos de vida ou reprodução, mas supõe-se que formasse casais monogâmicos e que o período de gestação fosse longo. Relatos contemporâneos indicam que as fêmeas davam à luz apenas uma cria, na altura do Outono.