Pandemia de COVID-19 no Brasil
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No Brasil, a pandemia de COVID-19 teve início em 26 de fevereiro de 2020 com a confirmação do primeiro caso na cidade de São Paulo.[2][3][4] Menos de um mês depois, o Ministério da Saúde (MS) declarou o estado de transmissão comunitária em todo o território nacional[5] e, desde então, foram confirmados 37 553 337 casos e 702 421 mortes.
Pandemia de COVID-19 no Brasil | |
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Casos por UF de notificação | |
Hospital de emergência para as vítimas da Covid-19 em Santo André, São Paulo. | |
Doença | COVID-19 |
Vírus | SARS-CoV-2 |
Origem | Wuhan, Hubei, China (via Itália) |
Local | 26 estados e Distrito Federal |
Período | (4 anos, 2 meses e 19 dias) |
Início | 26 de fevereiro de 2020 |
Estatísticas globais | |
Casos confirmados | 37 553 337[1] |
Mortes | 702 421 |
Casos que recuperaram | 36 786 138 |
Página Governamental | |
Atualizado em 19 de maio de 2023 08:13 UTC-3 |
No início da pandemia, o então ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta posicionou-se de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS)[6] ao adotar o distanciamento social[7] com o objetivo de "achatar a curva" de contágio[8] e assim evitar o colapso do sistema de saúde.[9] Por outro lado, a resposta do então presidente Jair Bolsonaro foi amplamente criticada depois que ele minimizou os efeitos da doença,[10][11][12][13][14][15] defendeu tratamentos sem eficácia comprovada[16][17][18][19][20] e postergou a compra de vacinas,[21][22] além de ter entrado em conflito com governadores por discordar de medidas de distanciamento social.[23][24] Por causa dessa resposta errática, o Senado Federal instaurou a CPI da COVID-19, uma comissão parlamentar de inquérito para investigar ações e omissões do poder público no combate à pandemia.[25]
Entre os impactos da pandemia, o sistema de saúde passou por uma crise sanitária em 2021, quando o país começou a registrar mortes em filas de espera por leitos[26] e alertas para possíveis desabastecimentos de oxigênio e produtos de intubação.[27][28] Na economia, interrompeu a recuperação de longo prazo e afetou diretamente o emprego e a renda da população.[29] Por fim, prejudicou a educação de alunos em fase de alfabetização.[30]