Northrop Grumman B-2 Spirit
bombardeiro estratégico furtivo dos Estados Unidos / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Northrop (mais tarde Northrop Grumman) B-2 Spirit, também conhecido como Stealth Bomber, é um bombardeiro estratégico furtivo dos Estados Unidos, projetado para penetrar densas defesas antiaéreas sem ser detectado; é um projeto no formato "asa voadora".[1][2] O bombardeiro pode lançar armas convencionais e termonucleares, tais como bombas Mark 82 JDAM guiadas pelo Sistema de posicionamento global ou dezesseis bombas nucleares B83 de 1 100 kg. O B-2 é a única aeronave reconhecida que pode transportar mísseis ar-terra em uma configuração furtiva.
B-2 Spirit | |
---|---|
Bombardeiro Northrop-Grumman B-2 Spirit | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Bombardeio furtivo com motores turbofan, asa voadora quadrimotor |
País de origem | Estados Unidos |
Fabricante | Northrop Corporation Northrop Grumman |
Período de produção | 1987–2000 |
Quantidade produzida | 21 |
Primeiro voo em | 17 de julho de 1989 (34 anos) |
Introduzido em | 1 de janeiro de 1997 (27 anos) |
Tripulação | 2 |
Notas | |
Dados: Ver "Especificações" |
Foi desenvolvido originalmente sob o projeto "Advanced Technology Bomber" (ATB) durante a administração de Jimmy Carter; seu desempenho foi uma das razões para o cancelamento do bombardeiro supersônico B1-A. O projeto ATB continuou durante o governo de Ronald Reagan, mas as preocupações com atrasos na sua introdução levaram ao restabelecimento do programa B-1 também. Os custos do programa aumentaram ao longo do desenvolvimento. Projetado e fabricado pela Northrop, mais tarde Northrop Grumman, o custo de cada aeronave era de 737 milhões de dólares (em valores de 1997).[3] Os custos totais de aquisição em média eram de 929 milhões de dólares por aeronave, o que inclui peças sobressalentes, equipamentos e suporte de software.[3] O custo total do programa, incluindo desenvolvimento, engenharia e testes, foi de cerca de 2,1 bilhões de dólares por aeronave em 1997.[3]
Devido ao seu considerável custo operacional, o projeto foi controverso no Congresso dos Estados Unidos e entre os Chefes do Estado-Maior Conjunto. O fim da Guerra Fria na última parte da década de 1980 reduziu drasticamente a necessidade da aeronave, que foi projetada com a intenção de penetrar no espaço aéreo da União Soviética e atacar alvos de alto valor. Durante o final dos anos 1980 e 1990, o Congresso reduziu os planos de comprar 132 bombardeiros para apenas 21 unidades. Em 2008, um B-2 foi destruído em um acidente logo após a decolagem, embora a equipe tenha conseguido ejetar com segurança.[4] Um total de 20 B-2s permanece em serviço na Força Aérea dos Estados Unidos, que planeia operar os B-2s até 2058.[5]
A aeronave é capaz de realizar missões de ataque de altitude máxima de 15 km, com uma autonomia de mais de 11 000 km de combustível interno e mais de 19 000 km com um reabastecimento aéreo. Entrou em serviço em 1997 como o segundo avião furtivo lançado no mundo, após o Lockheed F-117 Nighthawk. Embora originalmente concebido como um bombardeiro nuclear, o B-2 foi usado pela primeira vez em combate na Guerra do Kosovo em 1999. Mais tarde serviu também nos conflitos do Iraque, Líbia e Afeganistão.