Bombardeiro estratégico
Aeronave de grande porte / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Um bombardeiro estratégico é uma aeronave de grande porte, projetada para lançar grandes quantidades de bombas e munições em um alvo distante, com o propósito de debilitar a capacidade do inimigo de manter a guerra.[1]
Bombardeiro estratégico | |
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B-52F despejando bombas convencionais sobre o Vietname | |
Descrição | |
Diferem dos bombardeiros táticos, que são usados na zona de batalha para atacar tropas e equipamento militar inimigo a curtas distâncias, ou com grande proximidade do alvo, como os Junkers Ju 87 Stuka, Ilyushin Il-2 Shturmovik, o A-10 Thunderbolt II e o Sukhoi Su-25 'Frogfoot'.
Os bombardeiros estratégicos são construídos para voar grandes distâncias carregando cargas pesadas, até o coração do território inimigo, para destruir alvos estratégicos como fábricas, represas, bases militares, pontes e cidades. Os bombardeiros estratégicos podem em alguns casos ser usados para missões táticas.
Durante a Guerra Fria, tanto os Estados Unidos como a URSS mantinham bombardeiros estratégicos prontos para partir a qualquer momento, como parte da estratégia de dissuasão conhecida como Destruição Mútua Assegurada. A maioria dos bombardeiros estratégicos das duas superpotências era concebida para o lançamento de armas nucleares. Entre os anos 1950 e 1960 os EUA mantiveram bombardeiros estratégicos como o B-52 Stratofortress, voando 24 horas por dia no espaço aéreo próximo à fronteira soviética.
Além dos Estados Unidos e da União Soviética, poucos países construíram bombardeiros estratégicos com capacidade nuclear, como a Inglaterra, que fabricou o Avro Vulcan, que chegou a ser utilizado durante a Guerra das Malvinas.
Ao longo da Guerra Fria os Estados Unidos e a União Soviética adaptaram alguns tipos de caça-bombardeiros (geralmente com motores poderosos e grande autonomia de voo) para lançar armas nucleares.
Os bombardeiros estratégicos mais recentes, como o B-1 Lancer, o Tupolev Tu-160 e principalmente o B-2 Spirit incorporam tecnologias furtivas no seu projeto, para minimizar as chances de deteção pelo inimigo.
Os bombardeiros estratégicos não-furtivos, como por exemplo o B-52 Stratofortress e o Tupolev Tu-95 ainda são relevantes, através do uso de míssil de cruzeiro e outros tipos de munição de longo alcance como JSOW e JDAM. Existe inclusive a possibilidade do B-52 permanecer em serviço por mais tempo que o furtivo B-1B.