Boeing B-52 Stratofortress
bombardeiro estratégico sub-sónico de longo raio de ação dos Estados Unidos / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Boeing B-52 Stratofortress é um avião bombardeiro estratégico subsônico de longo raio de ação, propulsionado por oito motores a jato. Originalmente concebido como substituto do Convair B-36 Peacemaker na função de bombardeamento nuclear e convencional de grande altitude, foi no entanto adaptado no início da década de 1960 para a função de penetração a baixa altitude como forma de contornar a cada vez maior, eficaz e sofisticada defesa aérea da ex-União Soviética.
B-52 Stratofortress | |
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Decolagem de um B-52H Stratofortress na exposição Royal International Air Tattoo 2006, na Inglaterra. | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Bombardeiro estratégico com motores turbofan monoplano octomotor |
País de origem | Estados Unidos |
Fabricante | Boeing |
Período de produção | 1952-1962 |
Quantidade produzida | 744 |
Custo unitário | B-52B: US$ 14.43 milhões B-52H: US$ 9.28 milhões (1962) B-52H: US$ 53.4 milhões (1998) |
Primeiro voo em | 15 de abril de 1952 (72 anos) |
Introduzido em | fevereiro de 1955 |
Tripulação | 6 (B-52H 5) |
Carga útil | 36 750 kg (81 000 lb) |
Notas | |
Consultar a secção Especificação e Armamento |
Iniciou a atividade operacional na Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), seu único utilizador, em fevereiro de 1955, atuando em todos os conflitos nos quais os EUA se envolveram. Sessenta anos após o seu primeiro voo e fruto de sucessivas modificações e atualizações, é ainda uma versátil plataforma apta a desempenhar uma grande variedade de missões que os engenheiros responsáveis pelo sua criação e desenvolvimento imaginaram que fosse possível nos finais de 1950.
Durante o período da Guerra Fria, desempenhou um papel de extrema relevância na dissuasão nuclear dos Estados Unidos, mantendo um contínuo estado de alerta em voo, armado com armas nucleares, porém as mais de cinco décadas de serviço na linha da frente serão a sua mais extraordinária faceta. Provavelmente, esta extraordinária longevidade,[nota 1] e de acordo com os planos da Força Aérea, irá manter-se até 2040, e para que tal aconteça as unidades ainda operacionais começaram a ser submetidas a um programa de reformas e extensão de vida útil.
Entre as atuais tripulações, maioritariamente (ou mesmo na totalidade) mais novas que as aeronaves que tripulam, é usual ouvir dizer-se que ainda não nasceu o último piloto que assumirá os seus comandos.[1]