João Vasques de Almada
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João Vaz de Almada (1359 - antes de 7 de Janeiro de 1434[1]), tendo feito parte da mais prestigiada família cidadã e moradora de Lisboa, da sua "nobreza letrada" há muito, foi um dos grandes apoiantes do mestre de Avis futuro D. João I de Portugal, que o armou cavaleiro após a batalha de Aljubarrota, sendo seu vassalo, conselheiro, capitão-mor e embaixador em algumas acções parlamentares do reinado, factos que lhe valeram a doação de vários direitos[2].
João Vasques de Almada | |
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Nascimento | Desconhecido Lisboa |
Morte | setembro de 1419 |
Cidadania | Reino de Portugal |
Progenitores | |
Filho(a)(s) | Álvaro Vaz de Almada, Pedro Vaz de Almada, João Vaz de Almada |
Ocupação | oficial |
Título | cavaleiro |
O olisipógrafo José Sarmento de Matos, no segundo volume de «A Invenção de Lisboa», indo buscar uma investigação antiga abordada por alguns historiadores anteriores, refere que o facto de ele ser um dos mais próximos do Mestre de Avis e isso se deve por eles serem primos co-irmãos e terem crescido juntos. E reforça essa ideia, referindo o facto do ainda um pequeno príncipe e futuro rei ter sido entregue à guarda do homem-bom Lourenço Martins da Praça, cidadão de Lisboa, para ele o educar, por este ser avô de ambos[3].
Foi membro do conselho de D. Nuno Álvares Pereira (1384)[4] e depois tendo ascendido ao do referido rei (1413-1417)[5][6].
Estando no comando das forças lisboetas[7], foi alferes da bandeira de São Vicente na tomada de Ceuta (1415) e alferes-mor de Lisboa<[1] e será igualmente ele que ficará responsável de governar o castelo[8].
Foi enviado como embaixador a Castela, a Flandres e a Inglaterra. Estando na função de capitão-mor do mar do Reino de Portugal[7], apoiará aí o rei Henrique V na Guerra dos Cem Anos e em que tornava a frota portuguesa indispensável à conquista da Normandia, ao ponto de figurar entre os plenipotenciários do bloco luso-inglês para a rendição de Ruão[9].
Nessa altura, segundo alguns historiadores, terá sido provavelmente cavaleiro da Ordem da Jarreteira (Order of the Garter) mas até ao momento não existem indicações documentais verdadeiramente fidedignas que o consigam comprovar e não consta nas respectivas listas. A certeza de o ter sido está apenas no seu filho Álvaro.