Januário da Cunha Barbosa
jornalista brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Januário da Cunha Barbosa (Rio de Janeiro, 10 de julho de 1780 — Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1846) foi um orador sacro, historiador, jornalista, poeta, biógrafo e político de muita importância no Primeiro Reinado.[1]
Januário da Cunha Barbosa | |
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Nascimento | 10 de julho de 1780 Rio de Janeiro |
Morte | 22 de fevereiro de 1846 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | jornalista, escritor, poeta, bibliotecário |
Empregador(a) | Biblioteca Nacional do Brasil |
Durante sua vida, além de ter sido um dos filósofos mais considerados de sua época, Cunha Barbosa dedicou-se à maçonaria no Brasil imperial e à luta nacional pela Independência.[2]
Foi nomeado por D. João VI orador sacro e cônego da Capela Real em 1808, ano da chegada da corte portuguesa no Brasil, quando Januário tinha seus 28 anos de idade.[1]
Antes disso, sua vida foi marcada por ter se tornado órfão ainda muito jovem, aos 9 anos de idade*. Seu tio José da Cunha Barbosa, passou a ser o responsável em educar o sobrinho, de maneira que não contrariasse a vocação natural de Januário ao sacerdócio. Vale ressaltar que Januário teve aulas com Frei Rodovalho, que instruiu outros destacados oradores, como Mont’Alverne e Carlos Sampaio.[1]
Em 1821, o religioso fundou, ao lado de Joaquim Gonçalves Ledo, o Revérbero Constitucional Fluminense, periódico com intuito de defender a causa da independência do Brasil.[3]
Foi nomeado, pelo decreto de 5 de Setembro de 1844, diretor da Biblioteca Nacional. Exerceu tais funções até a sua morte.[1]