Eleições gerais nos Países Baixos em 2012
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Uma eleição geral antecipada foi realizada nos Países Baixos a 12 de Setembro de 2012[1], na sequência da demissão do governo do primeiro-ministro Mark Rutte a 23 de Abril. Os 150 lugares da Câmara dos Representantes serão distribuídos pelo sistema de representação proporcional.[2] Foi a quinta vez em dez anos que os holandeses participam das eleições legislativas.
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Eleições gerais nos Países Baixos em 2012 150 lugares à Segunda Câmara | |||||||||||
12 de setembro de 2012 | |||||||||||
Demografia eleitoral | |||||||||||
Hab. inscritos: | 12 689 810 | ||||||||||
Votantes : | 9 462 223 | ||||||||||
74.57% 1.1% | |||||||||||
Partido Popular para a Liberdade e Democracia | |||||||||||
Votos: | 2 504 948 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 41 32.3% | ||||||||||
26.58% | |||||||||||
Partido do Trabalho | |||||||||||
Votos: | 2 340 750 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 38 26.7% | ||||||||||
24.84% | |||||||||||
Partido para a Liberdade | |||||||||||
Votos: | 950 263 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 15 37.5% | ||||||||||
10.08% | |||||||||||
Partido Socialista | |||||||||||
Votos: | 909 853 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 15 0% | ||||||||||
9.65% | |||||||||||
Apelo Democrata-Cristão | |||||||||||
Votos: | 801 620 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 13 38.1% | ||||||||||
8.51% | |||||||||||
Democratas 66 | |||||||||||
Votos: | 757 091 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 12 20% | ||||||||||
8.03% | |||||||||||
União Cristã | |||||||||||
Votos: | 294 586 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 5 0% | ||||||||||
3.13% | |||||||||||
Esquerda Verde | |||||||||||
Votos: | 219 896 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 4 60% | ||||||||||
2.33% | |||||||||||
Partido Político Reformado | |||||||||||
Votos: | 196 780 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 3 50% | ||||||||||
2.09% | |||||||||||
Partido pelos Animais | |||||||||||
Votos: | 182 162 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 2 0% | ||||||||||
1.93% | |||||||||||
50PLUS | |||||||||||
Votos: | 177 631 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 2 | ||||||||||
1.88% | |||||||||||
Partidos Extraparlamentares | |||||||||||
Votos: | 88 655 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 0 | ||||||||||
0.93% |
O governo de Mark Rutte caiu após o Partido para a Liberdade (PVV), que o apoiava no parlamento, ter recusado apoiar as medidas de austeridade que o gabinete pretendia implementar.[3]
O Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD) venceu as eleições, conquistando duas cadeiras a mais que o segundo colocado, o Partido do Trabalho. O Partido para a Liberdade, do populista de direita Geert Wilders, foi o maior derrotado nestas eleições, perdendo 9 das 24 cadeiras que possuía no Parlamento. Este partido configura-se como sendo euroceticista, e o resultado demonstra que os holandeses confiam na zona do euro.[4] A eleição também mostrou uma diferença em relação com a maioria das eleições de outros países europeus, onde, independentemente da ideologia que estava no poder, todos os partidos políticos estavam sendo substituídos pela oposição.[5]
Mark Rutte, tem o desafio de formar uma coalizão com o Partido do Trabalho, que apesar de ser favorável à União Europeia tem grnades divergências políticas social e fiscal. A união deles torna-se incomum; as coalizões costumam englobar três ou quatro partidos, o que pode demorar meses.[4] Os liberais (como, por exemplo, Mark) possuem tendência de maior aliança com as ideias alemãs de um plano de austeridade, e os trabalhistas tendem a aproximação com o presidente francês François Hollande para relançar a economia europeia, sem, no entanto, renunciar à disciplina orçamentária.[4]