François Hollande
político francês, ex-presidente da França / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
François Gérard Georges Nicolas Hollande[1] (Ruão, 12 de agosto de 1954) é um político francês, que serviu como Presidente da França e Co-Príncipe de Andorra de 2012 a 2017.[2]
François Hollande | |
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24º Presidente da França | |
Período | 15 de maio de 2012 a 14 de maio de 2017 |
Primeiro-ministro | Jean-Marc Ayrault (2012–2014) Manuel Valls (2014–2016) Bernard Cazeneuve (2016–2017) |
Antecessor(a) | Nicolas Sarkozy |
Sucessor(a) | Emmanuel Macron |
Co-Príncipe de Andorra | |
Período | 15 de maio de 2012 a 14 de maio de 2017 |
Co-Príncipe | Joan Enric Vives i Sicília |
Primeiro-ministro | Antoni Martí |
Antecessor(a) | Nicolas Sarkozy Joan Enric Vives i Sicília |
Sucessor(a) | Emmanuel Macron Joan Enric Vives i Sicília |
Presidente do Conselho Geral de Corrèze | |
Período | 20 de março de 2008 a 15 de maio de 2012 |
Antecessor(a) | Jean-Pierre Dupont |
Sucessor(a) | Gérard Bonnet |
Primeiro Secretário do Partido Socialista | |
Período | 27 de novembro de 1997 a 27 de novembro de 2008 |
Antecessor(a) | Lionel Jospin |
Sucessor(a) | Martine Aubry |
Prefeito de Tulle | |
Período | 17 de março de 2001 a 17 de março de 2008 |
Antecessor(a) | Raymond-Max Aubert |
Sucessor(a) | Bernard Combes |
Dados pessoais | |
Nome completo | François Gérard Georges Nicolas Hollande |
Nascimento | 12 de agosto de 1954 (69 anos) Ruão, Normandia, França |
Progenitores | Mãe: Nicole Tribert Pai: Georges Gustave Hollande |
Alma mater | Universidade Pantheon-Assas Escola de Altos Estudos Comerciais de Paris Instituto de Estudos Políticos de Paris Escola Nacional de Administração |
Esposas | Ségolène Royal (1978–2007) Valérie Massonneau (2007–2014) Julie Gayet (2014–presente) |
Filhos(as) | 4 |
Partido | Partido Socialista (1979–2012 e 2017–presente) |
Profissão | Magistrado |
Assinatura |
Foi primeiro secretário do Partido Socialista de 1997 a 2008 e prefeito da comuna francesa de Tulle entre 2001 e 2008. Foi também presidente do conselho geral do departamento de Corrèze e deputado pelo 1º distrito.[3] Venceu o primeiro turno e liderou as pesquisas de intenção de voto para o pleito em segundo turno da eleição presidencial da França em 2012.[4] Confirmou seu favoritismo no segundo turno, em 6 de maio de 2012, ao obter 52% dos votos, derrotando Nicolas Sarkozy, candidato à reeleição.[5] Tomou posse como presidente em 15 de maio de 2012.[6]
Durante seu mandato como presidente, Hollande legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo ao assinar a lei Nº 344, reformou leis trabalhistas e aprovou programas de qualificação empregatícias. Iniciou a retirada das tropas francesas do Afeganistão e concluiu assinatura de uma diretriz da União Europeia através de um contrato entre a Alemanha e a França. O país também foi alvo de alguns atentados terroristas durante seu governo, o mais notável os atentados em Paris em 2015. Externamente, cultivou boas relações com os Estados Unidos e pregou mais unidade na Europa. Defendeu a intervenção militar na Líbia e mandou soldados franceses para o Mali e a República Centro Africana. Também teve que lidar com a crise migratória na Europa, a guerra no Iêmen e o Brexit.[7][8] Ele propôs reformar a constituição para remover a cidadania francesa de pessoas acusadas de terrorismo,[9] atraindo controvérsia interna e externa. Com o país membro do G8, Hollande lutou para tentar revitalizar a economia da França através de programas de estímulos, aumentando impostos e impondo reformas. O crescimento econômico, contudo, foi tímido e o desemprego continuou girando em torno de 10% em dezembro de 2016.[9][10] As notícias não foram sempre ruins, com o país se mantendo um polo turístico (apesar dos atentados) e com o sistema financeiro nacional sendo preservado.[11][12][13]
Os índices de aprovação de Hollande variaram muito durante seu mandato como presidente: quando eleito, era um dos chefes de Estado mais populares da União Europeia, com mais de 60% de aprovação dentre o povo.[14] Devido ao fraco crescimento econômico e problemas internos (como terrorismo) no seu mandato,[15] sua popularidade declinou, tornando-o um dos presidentes mais impopulares da história da França.[16][17][18] Em 1 de dezembro de 2016, com a falta de apoio dentre o povo francês, ele anunciou que não concorreria a reeleição em 2017 e foi sucedido por Emmanuel Macron no cargo.[19][20]