Desdobramentos da Operação Lava Jato fora do Brasil
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Os desdobramentos da Operação Lava Jato fora do Brasil tiveram início após o grupo Odebrecht (atual Novonor) e a Braskem terem admitido em acordo de leniência ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) o pagamentos de propinas no exterior em mais de um bilhão de dólares. Durante as investigações da Operação Lava Jato, delatores relataram cometimento de crimes em diversos outros países na Europa, África e América.[1]
Segundo especialistas, quatro pilares permitiram que os esquemas de corrupção se alastrassem na América Latina e pelo mundo: os privilégios concedidos a empresas no Brasil; diplomacia presidencial do governo Lula que facilitava a atuação destas empresas no exterior; concessão de verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as obras das empreiteiras brasileiras fora do país; e a atuação de marqueteiros como intermediários. [2]