Descolonização
processo de saída do domínio colonial, ocorrendo principalmente durante o século XX / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A descolonização é o processo de emancipação dos territórios coloniais em relação às metrópoles colonizadoras, conduzindo, em regra, à independência daqueles.[nota 1]
Iniciada em 1775, na América, foi após a Segunda Guerra Mundial que o termo se afirmou, quando o fenómeno assumiu uma escala global com o desenvolvimento dos primeiros nacionalismos emergentes no início do século XX.
A Organização das Nações Unidas criou um contexto favorável à descolonização, tornando-se a plataforma do anticolonialismo militante.[1][2][3]
O Comitê Especial das Nações Unidas sobre Descolonização declarou que no processo de descolonização não há alternativa para o colonizador, a não ser permitir um processo de autodeterminação,[3] mas na prática a descolonização pode envolver tanto uma revolução não-violenta quanto guerras de libertação nacional perpetradas por grupos de independência. Pode ser intramural ou envolver a intervenção de potências estrangeiras agindo individualmente ou através de organismos internacionais, como as Nações Unidas.
Embora exemplos de descolonização possam ser encontrados já nos escritos de Tucídides, houve vários períodos particularmente ativos de descolonização nos tempos modernos. Estes incluem a dissolução do Império Espanhol no século XIX; dos impérios Alemão, Austro-Húngaro, Otomano e Russo após a Primeira Guerra Mundial; dos impérios coloniais Britânicos, Francês, Holandês, Japonês, Português, Belga e Italiano após a Segunda Guerra Mundial; e da União Soviética (sucessora do Império Russo) em 1991, após o fim da Guerra Fria.[4]
A descolonização tem sido usada para se referir ao processo de descolonização intelectual das ideias dos colonizadores que fizeram os colonizados se sentirem inferiores.[5][6][7]