Dara Xucô
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Dara Xucô (em persa: دارا شِکوہ), também conhecido como Dara Xicô[3] (se transliterado como Dārā Shikoh, literalmente 'Do Terror de Dario'[nota 1]) (20 de março de 1615 – 30 de agosto de 1659),[1][4] foi o filho mais velho e herdeiro aparente do imperador mogol Xá Jeã.[5] Dara foi designado com o título Padshahzada-i-Buzurg Martaba ("Príncipe de Alto Nível")[6] e foi escolhido como sucessor por seu pai e sua irmã mais velha, a princesa Jahanara Begum. Na guerra de sucessão que se seguiu à doença de Xá Jeã em 1657, Dara foi derrotado por seu irmão mais novo, o príncipe Muhiudim (mais tarde, o imperador Auranguezebe). Ele foi executado em 1659 por ordem de Auranguezebe em uma luta acirrada pelo trono imperial.[7]
Dara Xucô دارا شُکوہ | |
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Xázada do Império Mogol Padshahzada-i-Buzurg Martaba | |
Dara Xucô por Chitarman, ca. 1641 | |
Nascimento | 20 de março de 1615[1] |
Morte | 30 de agosto de 1659 (44 anos)[2] |
Casa | Casa de Babur |
Dinastia | Dinastia Timúrida |
Dara era um muçulmano não ortodoxo de mente liberal em oposição ao ortodoxo Auranguezebe; ele escreveu a obra A Confluência dos Dois Mares, que defende a harmonia da filosofia sufi no Islã e da filosofia vedanta no hinduísmo. Um grande patrono das artes, ele também estava mais inclinado para a filosofia e o misticismo do que para as atividades militares. O curso da história do subcontinente indiano, se Dara Xucô tivesse prevalecido sobre Auranguezebe, tem sido objeto de algumas conjecturas entre os historiadores.[8][9][10]