Conde de Vila Nova de Portimão
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Conde de Vila Nova de Portimão foi um título nobiliárquico criado por D. Manuel I de Portugal, por carta de 28 de maio de 1504, a favor de D. Martinho Castelo Branco, 2.º senhor de Vila Nova de Portimão.
O segundo conde de Vila Nova de Portimão, D. Martinho de Castello Branco, camareiro-mor de el-rei D. Manuel I, vedor da fazenda real e preferido do rei, obteve, a 6 de Maio de 1516, o privilégio régio para abrir e explorar um prostíbulo na dita vila, sob a designação de Mancebia, sob condição de manter as "mancebas" solteiras, apartadas das mulheres casadas e de bons costumes. Os rendimentos da exploração da dita casa, popularmente referida como um "paço-da-mãe-joana"[1], reverteram a favor deste conde e dos seus descendentes, livres e isentos de quaisquer sindicâncias ou controlos por parte da justiça ou do clero. [2] [3]
Em 1662, o terceiro conde, Dom Gregório Taumaturgo de Castel-Branco, morreu sem descendência, sendo o título herdado pelo neto de sua irmã, Luís de Lancastre, descendente do infante D. Jorge de Lancastre, duque de Coimbra.
Pelo casamento do 5.º conde com Maria Sofia de Lancastre (herdeira da Casa de Abrantes), a família reuniu todo o património e honras na mesma casa, uma das mais consideradas entre a aristocracia portuguesa.