Ataque a Mers-el-Kébir
batalha durante a Segunda Guerra Mundial / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Ataque a Mers-el-Kébir, também conhecido como Batalha de Mers-el-Kébir, ocorreu em 3 de julho de 1940 e foi parte da Operação Catapulta. A operação foi basicamente um ataque naval britânico a navios da Marinha Nacional Francesa na base em Mers El Kébir na costa da Argélia Francesa. O bombardeio matou 1 297 soldados franceses, afundou um couraçado e causou danos em cinco navios, com as perdas britânicas sendo de cinco aviões abatidos e dois soldados mortos.[1]
Ataque a Mers-el-Kébir | |||
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Parte da Batalha do Mediterrâneo na Segunda Guerra Mundial | |||
O couraçado Strasbourg sob fogo | |||
Data | 3 de julho de 1940 | ||
Local | Mers-el-Kébir, Argélia | ||
Desfecho | Vitória britânica | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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O ataque combinado aéreo e marítimo foi conduzido pela Marinha Real Britânica após o Segundo Armistício em Compiègne, entre a Alemanha e a França, em 22 de junho. O único aliado continental da Grã-Bretanha foi substituído por um governo administrado de Vichy, que herdou a Marinha Nacional Francesa. Os sete navios de guerra das classes Bretagne, Dunkerque e Richelieu tiveram particular importância para os ingleses e era a segunda maior força de navios capitais na Europa depois da Marinha Real Britânica. O Gabinete Britânico de Guerra já temia que a França entregasse os navios a Kriegsmarine, dando ao Eixo uma vantagem na Batalha do Atlântico. O almirante François Darlan, comandante da marinha francesa, prometeu aos britânicos que a frota permaneceria sob controle francês, mas Winston Churchill e o Gabinete de Guerra julgaram que a frota era poderosa demais para arriscar, já que existia a possibilidade de o Eixo assumir o controle.[1]
Depois do ataque a Mers-el-Kébir e da Batalha de Dacar, aviões franceses invadiram Gibraltar e o governo de Vichy rompeu as relações diplomáticas com o Reino Unido. O ataque criou muito rancor entre a França e a Grã-Bretanha, mas também demonstrou ao mundo que a Grã-Bretanha pretendia lutar.[1] O ataque é controverso e os motivos dos britânicos são debatidos. Em 1979, PMH Bell escreveu que "os tempos eram desesperadores; a invasão parecia iminente; e o governo britânico simplesmente não podia se dar ao luxo de arriscar que os alemães tomassem o controle da frota francesa... O motivo britânico predominante era, portanto, extrema necessidade e autopreservação".[2]
Os franceses pensaram que estavam agindo de acordo com os termos de seu armistício com a Alemanha Nazista e estavam convencidos que nunca iriam entregar a sua frota à Alemanha. A França de Vichy foi criada oficialmente em 10 de julho de 1940, uma semana após o ataque e era visto pelos britânicos como um estado fantoche do regime nazista. Houve queixas francesas sobre o que eles consideravam uma traição por seu aliado durante anos. Em 27 de novembro de 1942, o afundamento da frota francesa em Toulon frustrou a Operação Anton, uma tentativa alemã de capturar a frota.[2]