Xambioá
município brasileiro do estado do Tocantins / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Xambioá é um município brasileiro no estado do Tocantins, Região Norte do país. Localiza-se no noroeste tocantinense e ocupa uma área de 1 190,5 km². Sua população foi estimada em 10 517 habitantes em 2022.
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Município do Brasil | |||
A cidade na margem do rio Araguaia, vista da balsa que liga Xambioá a São Geraldo do Araguaia (PA), na outra margem. | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | xambioaense[1] | ||
Localização | |||
Localização de Xambioá no Tocantins | |||
Localização de Xambioá no Brasil | |||
Mapa de Xambioá | |||
Coordenadas | 6° 24' 39" S 48° 32' 09" O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Tocantins | ||
Municípios limítrofes | São Geraldo do Araguaia, Araguanã, Wanderlândia, Darcinópolis, Piraquê, Ananás e Riachinho | ||
Distância até a capital | 507 km | ||
História | |||
Fundação | 14 de novembro de 1958 (65 anos) | ||
Emancipação | 26 de janeiro de 1953 (71 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Patrícia Evelin (UNIÃO, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 1 190,489 km² | ||
• Área urbana (IBGE/2023) [1] | 3,13 km² | ||
População total (Censo IBGE/2022) [1] | 10 517 hab. | ||
Densidade | 8,8 hab./km² | ||
Clima | tropical (Aw) | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010) [2] | 0,671 — médio | ||
PIB (IBGE/2020) [3] | R$ 324 086,04 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2020) | R$ 28 132,47 | ||
Sítio | xambioa.to.gov.br (Prefeitura) |
Forma uma conurbação com a cidade de São Geraldo do Araguaia (PA), que fica localizada na margem esquerda do rio Araguaia. O nome do município é um termo indígena que significa Pássaro veloz.
Ficou conhecida por ter sido palco da guerrilha do Araguaia, entre o final da década de 1960 até o final de 1974. No conflito entre o Exército Brasileiro e guerrilheiros do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), dezenas de comunistas foram mortos ou capturados. Do lado do Exército Brasileiro, aproximadamente 16 soldados pereceram. Alguns habitantes da região que integraram as fileiras guerrilheiras também morreram. Houve ainda os "bate-pau", que eram os moradores do local que optavam por ajudar o exército. Alguns guerrilheiros e militares que participaram do conflito atuam hoje politicamente dentro da normalidade pública. Destacam-se José Genoíno e o Major Curió.