Witold Pilecki
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Witold Pilecki (Olonets, 13 de maio de 1901 — Varsóvia, 25 de maio de 1948) foi um capitão de cavalaria da Segunda República Polaca, agente da inteligência, co-fundador do movimento de resistência "Exército Secreto Polaco" (Tajna Armia Polska) e membro do exército (Armia Krajowa). Serviu como Rotmistrz (capitão) no Exército Polaco durante a Guerra Polaco-Soviética, na Segunda República Polonesa e na Segunda Guerra Mundial. Tinha os codinomes Roman Jezierski, Tomasz Serafiński e Druh, Witold.
Witold Pilecki | |
---|---|
Foto colorizada de Witold Pilecki, antes de 1939 | |
Nascimento | 13 de maio de 1901 Olonets, Império Russo |
Morte | 25 de maio de 1948 (47 anos) Varsóvia, Polônia |
Nacionalidade | polonês |
Alma mater |
|
Serviço militar | |
País | |
Serviço | Forças Armadas Polacas |
Patente | Capitão Comandante de Cavalaria |
Conflitos | Guerra Polaco-Soviética
|
Condecorações |
|
Página oficial | |
Página oficial |
Foi o autor do Relatório Witold, o primeiro relatório de inteligência dos Aliados sobre os acontecimentos dentro do campo de concentração de Auschwitz.[1][2] Durante a Segunda Guerra, Witold se voluntariou para uma operação da resistência polaca em que ele deveria ser preso e enviado a Auschwitz com o intuito de conseguir informações de inteligência e depois escapar.[3] No campo, ele organizou um movimento de resistência e informou às Forças Aliadas sobre as atrocidades nazistas no começo de 1941. Witold escapou de Auschwitz em 1943, depois de ficar quase dois anos e meio preso.[4]
Foi combatente durante a Revolta de Varsóvia, em 1944. Permaneceu leal ao Governo polonês no exílio, baseado em Londres, depois da tomada comunista da Polônia e foi preso por espionagem em 1947 pela polícia secreta, acusado de trabalhar para o "imperialismo estrangeiro", um eufemismo para designar a Inteligência Britânica.[4][5] Witold foi executado após um julgamento de fachada em 1948. As informações sobre sua prisão e destino foram segredo de Estado na Polônia comunista até 1989.[4][5]
Witold é considerado um dos grandes heróis de guerra.[1][6][7][8] Seu nome é lembrado até hoje na Polônia como símbolo de humanidade e liberdade e sua história é lembrada anualmente nas embaixadas polonesas.[9]