Waterworld
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Waterworld (no Brasil, Waterworld - O Segredo das Águas, e em Portugal simplesmente Waterworld), é um filme de ação pós-apocalíptico de ficção científica estadunidense de 1995, dirigido por Kevin Reynolds e co-escrito por Peter Rader e David Twohy. Foi baseado no roteiro original de Rader em 1986 e estrelado por Kevin Costner, que também o produziu com Charles Gordon e John Davis. Foi distribuído pela Universal Pictures. Waterworld foi lançado em 28 de julho de 1995, quatro anos depois do filme Robin Hood: Prince of Thieves (1991), grande sucesso de bilheteria e estrelado por Costner e dirigido por Reynolds, que repetiram a parceria neste longa.
Waterworld | |
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Waterworld[1] (PRT) Waterworld - O Segredo das Águas[2] (BRA) | |
Estados Unidos 1995 • cor • 135 min | |
Gênero | ação ficção científica |
Direção | Kevin Reynolds |
Produção | Kevin Costner John Davis Charles Gordon Lawrence Gordon |
Produção executiva | Ilona Herzberg Andrew Licht Jeffrey A. Mueller |
Roteiro | Peter Rader David Twohy |
Elenco | Kevin Costner Dennis Hopper Jeanne Tripplehorn Tina Majorino Michael Jeter |
Música | James Newton Howard |
Cinematografia | Dean Semler |
Direção de arte | Nancy Haigh |
Figurino | John Bloomfield |
Edição | Peter Boyle |
Companhia(s) produtora(s) | Gordon Company Davis Entertainment Licht/Mueller Film Corporation |
Distribuição | Universal Pictures |
Lançamento | 28 de julho de 1995 22 de setembro de 1995[3] |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 172–175 milhões[4][5] (R$ 705 milhões)[6] |
Receita | US$ 264,2 milhões[5] (R$ 825,2 milhões)[7] |
O cenário do filme está em um futuro distante. Embora nenhuma data exata tenha sido dada no próprio filme, foi sugerido que ele ocorra em 2500.[8] A calota de gelo polar derreteu completamente e o nível do mar subiu mais de 7,600 m (25,000 pés), cobrindo quase todos da terra. O enredo do filme centra-se em um anti-herói sem nome, Mariner, um vagabundo que navega a Terra em seu trimaran. O filme afirma que, no futuro, provavelmente no século 31, quando as calotas polares derreterem por completo, cobrindo a superfície terrestre totalmente de água, os poucos seres humanos que sobreviveram, terão de se adaptar a um novo mundo, onde existem mutantes — seres humanos geneticamente modificados, que nascem adaptados ao convívio com a água, com guelras e membranas envolvendo os dedos dos pés —, num planeta sem leis ou fronteiras, assolado pelos violentos ataques dos Smokers, temido clã de piratas.
Na época do seu lançamento, foi considerado o filme mais caro já feito na história do cinema,[3][9][10][11] Waterworld foi lançado para críticas mistas, elogiando o cenário e a premissa futuristas, mas criticando a caracterização e a atuação. O filme também não conseguiu recuperar seu enorme orçamento nas bilheterias; no entanto, o filme mais tarde se tornou lucrativo devido a vendas de vídeos e outras formas de comercialização pós-cinema.[12][13] O filme também foi indicado ao Oscar 1996 na categoria melhor mixagem de som.
O lançamento do filme foi acompanhado por uma romantização, jogo eletrônico homônimo e três atrações temáticas no Universal Studios Hollywood, Universal Studios Singapore e Universal Studios Japan, chamadas Waterworld: A Live Sea War Spectacular, que ainda estão em execução em 2019.
O escritor estadunidense Jean Lamore residente na França processou a Universal Studios, que alegou que o filme era um plágio de seu romance Tideworks, de 1981. O livro, nunca publicado, foi registrado em cartório nos Estados Unidos em 19 de abril de 1995. O advogado de Lamore, Bruno Chemama, havia mencionado "semelhanças incríveis" entre o romance de seu cliente e o filme. O escritor perdeu o caso em primeira instância em 13 de novembro de 2002, mas recorreu da decisão. Em uma sentença de 30 de janeiro de 2007, a Justiça francesa rejeitou o recurso de Lamore. Segundo o tribunal, a corte havia julgado de forma justa que "nenhum aspecto de semelhança é relevante, tanto na temática quanto no desenvolvimento da trama" e que "os personagens não têm as mesmas características".[14]
Em 2012, em entrevista para Forbes, o presidente do canal Syfy, Dave Howe, disse que havia a possibilidade de transformar o filme em uma série de televisão ou telefilme.[15]