Turismo de saúde
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O turismo de saúde, também conhecido como turismo sanitário ou turismo médico, é um fenómeno que se refere às pessoas que viajam para o exterior para obter um tratamento médico. No passado, isto geralmente referia-se àqueles que viajavam dos países menos desenvolvidos para os grandes centros médicos nos países altamente desenvolvidos para receberem um tratamento não disponível no seu país de origem. Porém, nos últimos anos, passou igualmente a referir-se às pessoas provenientes dos países desenvolvidos que viajam para os países em desenvolvimento para receberem um tratamento médico mais barato. Tendo em conta as diferenças entre as agências regulatórias, como a Food and Drug Administration (FDA) ou a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), etc., que decidem se um medicamento é aprovado ou não no seu país ou região, a motivação para viajarem, por vezes, também pode ser receberem serviços médicos indisponíveis ou ainda não licenciados no seu país de origem.[1][2][3]
O turismo de saúde geralmente ocorre para as cirurgias ou tratamentos semelhantes, pese embora as pessoas também viajem para turismo odontológico ou para o turismo de nascimento (ou turismo de parto). As pessoas com doenças raras, por vezes, também viajam para países onde o tratamento é mais acessível, ou mais barato, ou melhor compreendido. Porém, quase todos os tipos de cuidados de saúde estão disponíveis para o turismo de saúde, incluindo a psiquiatria, a medicina alternativa, as estruturas residenciais para idosos, os cuidados continuados, os cuidados de convalescença e até os serviços funerários.[3][4]
O turismo de saúde é um termo mais amplo para as viagens que se concentram nos tratamentos médicos e na utilização dos serviços de saúde. Abrange um amplo campo do turismo orientado para a saúde, que vai desde o tratamento preventivo e condutor da saúde até aos modos de viagem reabilitadores e curativos. O turismo de bem-estar é uma outra área também relacionada com o turismo de saúde.[3][4]