Tratado Anglo-Iraquiano
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O Tratado Anglo-Iraquiano de 1922 foi um acordo assinado entre os governos do Reino Unido e do Iraque. O tratado foi planejado para permitir aos habitantes locais uma participação limitada na divisão do poder, dando aos britânicos o controle da política militar e exterior. Tinha a intenção de concluir um acordo feito na Conferência do Cairo para estabelecer um governo haxemita no Iraque.[1]
Ao final da Primeira Guerra Mundial, as possessões do Império Otomano foram divididas entre França e Reino Unido, com o restante tornando-se a Turquia.[2] As ex-províncias otomanas de Bagdá, Mossul e Baçorá tornaram-se um mandato Classe A da Sociedade das Nações, sob direto governo britânico, conhecido como Mandato Britânico da Mesopotâmia. Em 23 de Agosto de 1921, Faiçal ibn Hasayn foi coroado Faiçal I, rei do Iraque. O novo reino continuou a operar como um Mandato da Sociedade das Nações. A idéia de ser um "mandato" foi vista com ceticismo entre muitos iraquianos como uma tentativa velada de colonização.
Paralelamente, o Iraque estava passando por um período de turbulência política. Nacionalistas que acreditavam que a expulsão dos otomanos levaria a uma maior independência ficaram decepcionados com o sistema de governo formado pelo Mandato britânico. Longe de os Iraquianos ganharem um novo senso de identidade nacional através do auto-governo, os britânicos importaram funcionários civís da Índia, que já tinham conhecimento e experiência em como uma colônia deveria ser governada.
O Tratado Anglo-Iraquiano de 1922 serviu para regular levantes populares iraquianos, dando à Grã-Bretanha o controle da economia, da política e do exército do Iraque.