Toys-to-life
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Toys-to-life é um gênero de jogos eletrônicos que utiliza estatuetas ou figura de ação para permitir a interação dentro do jogo.[1] As figuras se conectam ao jogo utilizando comunicação de campo aproximado (NFC), identificação por radiofrequência (RFID) ou um protocolo de dados de reconhecimento de imagem para determinar a proximidade da estatueta e salvar os dados do progresso do jogador em um espaço de armazenamento localizado na própria figura.[2] Durante seu auge, foi um dos ramos mais lucrativos da indústria de videogames, com a franquia Skylanders vendendo mais de US$ 3 bilhões ao longo de quatro anos.[3]
Embora as versões modernas usem a tecnologia NFC, o exemplo mais antigo de tal jogo é Redbeard's Pirate Quest: Interactive Toy, criado por Zowie em 1999. Este jogo para PC vinha com um navio pirata de plástico que se conectava à porta da impressora, permitindo aos jogadores interagir com o jogo pondo as figuras de piratas separadas em vários lugares do navio e movendo-as ou girando-as. Outros precursores desse tipo de jogo incluem Captain Power and the Soldiers of the Future, Dennō Bōkenki Webdiver e Daigunder, onde as crianças podiam conectar Gladion e Daigunder em suas telas de TV para usar como controles, e os outros brinquedos podiam interagir com o jogo por meio de sensores infravermelhos. Os jogos Toys-to-Life geralmente usam uma visão de câmera em terceira pessoa e possuem figuras de power-up no jogo. Os jogos geralmente são acompanhados de um dispositivo de portal que é usado para "transportar" o personagem da estatueta e os dados do jogador associado para o jogo. Caso aja uma franquia de jogos, as figuras podem ser transferidas de um jogo para outro, possivelmente reiniciando a cada nova entrada.