Tigre-de-java
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O tigre-de-java (nome científico: Panthera tigris sondaica) é uma população tigres que viveu na ilha indonésia de Java até meados dos anos 1970, hoje considerada extinta.[1][2] Foi uma das três populações de tigres do arquipélago das Ilhas da Sonda, juntamente com o tigre-de-bali (extinto) e o tigre-de-sumatra.
Tigre-de-java | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Extinta (1970s) (IUCN 3.1) | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome trinomial | |||||||||||||||||
Panthera tigris sondaica Temminck, 1844 | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
Ilha de Java, na Indonésia |
Embora esteja listada como extinta desde o início do século XXI, existem recentes relatos de avistamentos em vilarejos, em especial um avistamento ocorrido em Agosto de 2019 em Java Ocidental quando um residente chamado Ripi Yanur Fajar disse ter avistado um tigre-de-java. Após investigação do local do avistamento pelo pesquisador Kalih Raksasewu e o funcionário do governo Bambang Adryanto foram localizadas pegadas e outros rastros que levavam até uma cerca, onde foi encontrado um fio de pelo suspeito em um arame.[3][4] Apenas em Março de 2022 a amostra de pelo encontrada foi submetida para análise pelo Biology Research Centre for National Research and Innovation (BRIN) da Indonésia que realizou uma comparação genética com amostras de tigres-de-java empalhados em museu, de tigres-de-sumatra e de leopardos-de-java, obtendo resultados publicados pela Universidade de Cambridge que indicam tratar-se realmente de um pelo de tigre-de-java devido a grande proximidade genética com as amostras de tigre-de-java empalhados em museu[5], dando a esperança que exista pelo menos um tigre-de-java restante vivo na Ilha de Java.[3][4][6]