The Great Railway Bazaar
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Grande Bazar Ferroviário (em inglês: The Great Railway Bazaar) é um livro de viagem de 1975 do escritor norte-americano Paul Theroux. Narra a viagem de trem de Theroux, de quatro meses, em 1973, a partir de Londres, percorrendo a Europa, Oriente Médio, subcontinente indiano e Sudeste Asiático, e seu retorno via Ferrovia Transiberiana. A primeira parte da rota, até a Índia, seguiu a então chamada trilha hippie. É amplamente considerado um clássico do gênero literatura de viagem.[1][2] Vendeu 1,5 milhão de exemplares quando lançado.[3]
The Great Railway Bazaar: By Train Through Asia | |
---|---|
O Grande Bazar Ferroviário | |
O Grande Bazar Ferroviário | |
Autor(es) | Paul Theroux |
Idioma | inglês |
País | Estados Unidos |
Gênero | Literatura de viagem |
Linha temporal | 1973 |
Localização espacial | Eurásia |
Lançamento | 1975 |
Edição portuguesa | |
Editora | Quetzal |
Lançamento | 2019 |
Edição brasileira | |
Tradução | Marisa Motta e Fernanda Abreu |
Editora | Objetiva |
Lançamento | 2004 |
ISBN | 978-85-730-2638-2 |
No livro, Theroux explorou temas como colonialismo, imperialismo americano, pobreza e ignorância. Esses temas foram mesclados aos seus relatos dos locais visitados, bem como suas conversas com outras pessoas, tais como colegas viajantes.[4] Antes da publicação de O Grande Bazar Ferroviário, Theroux viveu na África, Cingapura e Inglaterra.
Em um artigo de 2013,[5] Theroux delineou diversas inspirações que o levaram a embarcar em sua viagem e publicar suas experiências. Elas incluem seu fascínio por trens, que ofereciam o que ele descreveu como uma oportunidade de romper com a monotonia, bem como uma trégua do trabalho. Ele escreveu:
Eu conseguia pensar com clareza andando nos trens de Londres e quando, em raras ocasiões, viajava para fora da cidade – na linha de Exeter via Sherborne, Yeovil e Crewkerne, para visitar a família de minha esposa, ou no Flying Scotsman em missão jornalística – minha disposição melhorava e eu via com clareza que poderia ser possível conceber um livro baseado em uma longa viagem ferroviária.[5]