Territórios palestinianos
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Os territórios palestinos (português brasileiro) ou palestinianos (português europeu) compreendem três regiões não contíguas - a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Após a extinção do Mandato Britânico da Palestina, esses territórios foram capturados e ocupados pela Jordânia e pelo Egito durante a Guerra árabe-israelense de 1948. Durante a Guerra dos seis dias (1967), foram ocupados por Israel.[3]
Territórios palestinos الأراضي الفلسطينية al-Arāḍī al-Filasṭīniyya | |||||
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Territórios controlados por palestinos (ANP e Hamas) em verde escuro; territórios reivindicados por palestinos, mas controlados por Israel, em verde claro | |||||
Cidade mais populosa | Jerusalém Oriental | ||||
Língua oficial | árabe | ||||
Governo | Democracia parlamentarista (de jure) República semipresidencialista (de facto) | ||||
• Presidente | Mahmoud Abbas | ||||
• Primeiro-ministro | Rami Hamdallah | ||||
• Presidente do Parlamento | Salim Zanoun | ||||
Área | |||||
• Total | 5.640 km² | ||||
População | |||||
• Estimativa para 2016 | 4 816 503[1] 897 100 (colonos israelenses) hab. | ||||
• Censo 2007 | 3 719 189[1][2] hab. | ||||
Fuso horário | (UTC+1) | ||||
• Verão (DST) | (UTC+2) | ||||
Cód. Internet | .ps | ||||
Cód. telef. | +970 |
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) considera Jerusalém Oriental como parte da Cisjordânia e, portanto, com parte dos Territórios Palestinos, enquanto o governo israelense considera que seja parte do Estado de Israel. Em 1980, Israel anexou Jerusalém Oriental, retirando-a da Cisjordânia, mas o Conselho de Segurança da ONU, conforme a sua Resolução 478, considera nula tal anexação, afirmando tratar-se de uma violação da lei internacional.
Após a assinatura dos Acordos de Oslo, em 1993, porções dos territórios palestinianos têm sido governadas, em diferentes graus, pela Autoridade Palestiniana. Israel não considera que Jerusalém Oriental e a anterior terra de ninguém Israelo-Jordana (a primeira, anexada em 1980, e a segunda, em 1967) façam parte da Cisjordânia. Israel alega que ambas estão sob controlo total israelita. 58% do território da Cisjordânia (ou do que Israel considera que seja a Cisjordânia) é governado pela Administração Civil Israelita da Judeia e Samaria. Isto não foi reconhecido por nenhum outro país, uma vez que as anexações unilaterais estão proibidas pelas leis e costumes internacionais.[4]