Teoria da ferradura
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Em ciência política, a chamada “teoria da ferradura” argumenta que a extrema-esquerda e a extrema-direita, ao contrário de serem extremos opostos de um espectro político linear e contínuo, de fato acabam se aproximando, da mesma forma que o fim de uma ferradura. Esta teoria é atribuída ao escritor francês Jean-Pierre Faye.[1] Proponentes da teoria demonstram uma série de similaridades entre a extrema-esquerda e a extrema-direita, incluindo governos autoritários ou totalitaristas.
De acordo com a Teoria da Ferradura, os extremistas de esquerda e direita compartilham características como o autoritarismo, a intolerância em relação a diferentes opiniões e a propensão para o uso da violência política. Esses extremistas tendem a rejeitar a democracia liberal e a buscar soluções políticas radicais. A teoria argumenta que, embora os extremistas de ambos os lados tenham objetivos diferentes em termos de direção política (esquerda versus direita), eles compartilham certas atitudes e métodos semelhantes.[2]
A teoria da ferradura diverge-se do convencional espectro linear esquerda e direita, assim como de outros espectros políticos multidimensionais.