Tanguá
município brasileiro do estado do Rio de Janeiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Tanguá é um município do Leste Metropolitano,[5] na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, Brasil.[6][7][8] Com menos de 35.000 habitantes, é o município menos populoso do Grande Rio, e seu desmembramento do município vizinho de Itaboraí é relativamente recente.[9]
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Município do Brasil | |||
Vista parcial do centro de Tanguá, Rio de Janeiro. | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | tanguaense | ||
Localização | |||
Localização de Tanguá no Rio de Janeiro | |||
Localização de Tanguá no Brasil | |||
Mapa de Tanguá | |||
Coordenadas | 22° 43' 48" S 42° 42' 50" O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio de Janeiro | ||
Região metropolitana | Rio de Janeiro | ||
Municípios limítrofes | Itaboraí, Maricá, Rio Bonito e Saquarema | ||
Distância até a capital | 65 km | ||
História | |||
Fundação | 28 de dezembro de 1995 (28 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Rodrigo da Costa Medeiros (PP, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 145,503 km² | ||
População total (Censo IBGE/2019[2]) | 34 309 hab. | ||
Densidade | 235,8 hab./km² | ||
Clima | Tropical | ||
Altitude | 20 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,722 — alto | ||
• Posição | RJ: 82º | ||
PIB (IBGE/2016[4]) | R$ 562 334,87 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2016[4]) | R$ 17 195,21 | ||
Sítio | http://tangua.rj.gov.br/ (Prefeitura) |
A principal rodovia que dá acesso ao município é a BR-101. O município de Tanguá também é cortado pela estrada de ferro que já teve as seguintes denominações: Linha do Litoral-Cia. Ferro-Carril Niteroiense (1878-1887); Estrada de Ferro Leopoldina (1887-1975); Rede Ferroviária Federal (RFFSA) (1975-1996), e que está atualmente sob concessão da Ferrovia Centro-Atlântica.
Em 6 de abril de 1950, um grave acidente ferroviário de grandes proporções ocorreu com mais de cem vítimas fatais. A causa apontada para tal evento foi: as águas do rio foram desviadas do seu leito natural, ficando muito próximas da cabeceira da ponte, provocando erosão. O trem conhecido como "noturno campista", com cinco vagões e uma locomotiva, caiu no rio Tanguá, após o aterro da cabeceira da ponte ferroviária ter ruído pelas forças da correnteza das águas do rio após forte chuva. O acontecimento fatídico, de forte apelo visual, ainda foi exibido nas telas do cinema na época.
No início dos anos 1980, deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória. Até 1984, circulava pela ferrovia o Trem Cacique, um trem de passageiros de longa distância de luxo, que ligava o Rio de Janeiro a Cachoeiro de Itapemirim.
Furtos têm sido registrados na linha do trem que está desativada. Com o abandono pela concessionária responsável pelos trilhos, não trafegam equipes de vigilância que faziam fiscalizações nas áreas sob sua responsabilidade para coibir atos como este.