Sustentabilidade económica
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Sustentabilidade econômica é a capacidade de produção, distribuição e utilização equitativa das riquezas produzidas pelo homem. O crescimento econômico sustentado refere-se a um ciclo de crescimento econômico (medido em termos de crescimento do PIB) constante e duradouro, porque assentado em bases consideradas estáveis e seguras. Dito de outra maneira, é uma situação em que a produção cresce, em termos reais, isto é, descontada a inflação, por um período relativamente longo (mais de duas décadas[1][2]
Relaciona-se com os conceitos de desenvolvimento sustentável, entendido como sustentabilidade ambiental, social, econômica e política.[3][4][5]
Um estudo do Banco Mundial, intitulado The Growth Report: Strategies for sustained growth and inclusive development (Relatório do Crescimento: Estratégias para crescimento sustentado e desenvolvimento inclusivo") discutiu os casos de rápido crescimento econômico a partir do pós-guerra (1950 em diante), abordando o caso de treze economias que conseguiram, por 25 anos ou mais, obter uma taxa de crescimento do PIB de 7% a.a. ou mais e analisando as causas, consequências e a dinâmica interna desse crescimento. [6]:1 O relatório apontou as semelhanças existentes entres os países que conseguiram realizar esses "milagres de crescimento" e formulou uma lista de "ingredientes" para o crescimento, com sugestões de políticas que podem ajudar os países em desenvolvimento a alcançar o crescimento econômico sustentado. As recomendações de políticas foram agrupadas em cinco categorias:[6]:34
- acumulação de capital (incluindo investimento na formação bruta de capital, destacando-se o investimento público em infraestrutura)
- inovação e imitação
- alocação do capital e do trabalho, com manutenção de taxas de câmbio competitivas
- estabilização macroeconômica, com salvaguardas contra quedas abruptas de valores, insolvência e inflação galopante
- inclusão
Dentro da categoria acumulação incluiu-se o investimento na formação bruta de capital, que contribui para acumular infraestrutura e as competências de que o país necessita para crescer rapidamente. Já a inovação possibilita o desenvolvimento de novos produtos e processos e, com isso, o ingresso em indústrias de exportação não tradicionais, por exemplo. O terceiro conjunto de políticas diz respeito à alocação do capital, que pode ser determinada, por exemplo, por mudanças na taxa de câmbio, para estimular certos setores da indústria e categorias de exportações-chave para o crescimento. O quarto grupo de políticas é relacionado à estabilização macroeconômica. O quinto gruporefere-se às políticas voltadas para a inclusão social, com vistas a maior equidade e igualdade de oportunidades. [1]