Susan Atkins
criminosa norte-americana / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Susan Denise Atkins (San Gabriel, 7 de maio de 1948 — Chowchilla, 24 de setembro de 2009) foi uma homicida norte-americana, ex-integrante da Família Manson, liderada por Charles Manson.
Susan Atkins | |
---|---|
Susan Atkins em foto tirada em 2001 | |
Nome | Susan Denise Atkins |
Pseudônimo(s) | Sadie Mae Glutz |
Data de nascimento | 7 de maio de 1948 |
Local de nascimento | San Gabriel, Estados Unidos |
Data de morte | 24 de setembro de 2009 (61 anos) |
Local de morte | Chowchilla, Estados Unidos |
Nacionalidade(s) | norte-americana |
Crime(s) | Assassinatos Tate-LaBianca e Gary Hinman |
Pena | Pena de morte, comutada para prisão perpétua |
Situação | Morreu cumprindo a pena. Teve uma perna amputada e tinha câncer cerebral. |
Marido(s) | Donald Lee Laisure (c. 1981; div. 1982) James Whitehouse (c. 1987; m. 2009) |
Filho(s) | 1 |
Manson e seus seguidores cometeram nove crimes na Califórnia num período de cinco semanas, durante o verão de 1969. Atkins participou e foi condenada por oito destes crimes, incluindo o mais famoso deles, o Caso Tate-LaBianca, o assassinato da atriz Sharon Tate e de mais seis pessoas em Los Angeles, em 9/10 de agosto daquele ano.
Conhecida pelo pseudônimo de Sadie Mae Glutz entre os integrantes da seita hippie, Atkins foi condenada à morte em 1971, pena depois convertida em prisão perpétua. Encontrava-se encarcerada na Califórnia desde sua prisão, em 1 de outubro de 1969, sendo a mais antiga presa do estado, e teve dezoito pedidos de liberdade condicional [1] – permitidos no sistema jurídico norte-americano a alguns condenados à prisão perpétua após determinado número de anos presos, especificado em sentença judicial - negados pela Justiça do estado nos mais de trinta anos entre sua prisão e morte.
Atkins foi quem apunhalou Tate, grávida de oito meses, junto com outro dos assassinos, Charles "Tex" Watson, e argumentou estar sob os efeitos de LSD no momento do assassinato, mas não mostrou arrependimento até uma revisão de sua pena anos depois.
Segundo seu testemunho às autoridades, Tate rogou a seus assassinos que deixassem com vida ao bebê que esperava. "Disse-lhe que não tinha misericórdia dela", respondeu Atkins, segundo suas próprias palavras.[2]