Separação de The Beatles
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A separação de The Beatles foi um processo cumulativo marcado por rumores e comentários ambíguos de seus membros em respeito ao próprio futuro enquanto integrantes da banda. John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr começaram a tocar juntos como banda em 1962. Em setembro de 1969, Lennon reservadamente informou a seus companheiros de banda que estava deixando o grupo. No entanto, o fato não se tornou público até 10 de abril de 1970, quando McCartney também anunciou sua saída do grupo.
Houve numerosas causas para a separação da banda, inclusive o abandono das turnês em 1966 e a morte do empresário Brian Epstein em 1967.[1] Conflitos também surgiram das diferenças artísticas dos integrantes.[2] Tanto Harrison quanto Starr temporariamente deixaram o grupo algumas vezes durante 1968 e 1969; em 1970 todos os quatro membros haviam começado a trabalhar em projetos-solo após terem percebido que o grupo não se reuniria mais. Por fim, animosidades crescentes entre os membros impossibilitaram que o grupo continuasse a trabalhar junto.[3]
Nos anos seguintes, houve parcerias e trabalhos esporádicos de gravação entre os membros do grupo, mas os quatro ex-Beatles nunca mais colaboraram simultaneamente em gravações ou shows ao vivo. Após a morte de Lennon em 1980, os três membros sobreviventes reuniram-se para o projeto Anthology em 1994, usando duas demos deixadas por Lennon – "Free as a Bird" e "Real Love" – como base para novas canções gravadas e lançadas como The Beatles.[4]