Segunda República de Uganda
Ditadura militar de Idi Amin (1971 - 1979) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Segunda República de Uganda[1] existiu de 1971 a 1979, quando Uganda foi governada pelo regime militar de Idi Amin.[2]
República de Uganda | |||||
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Território ugandense na África Oriental | |||||
Continente | África | ||||
País | Uganda | ||||
Capital | Kampala | ||||
Língua oficial | Inglês e suaíli | ||||
Religião | Cristianismo, islã | ||||
Governo | República | ||||
Presidente | |||||
• 25 de janeiro de 1971 – 11 de abril de 1979 | Idi Amin | ||||
Período histórico | Guerra Fria | ||||
• 25 de janeiro de 1971 | Golpe de 1971 | ||||
• Agosto de 1972 | Expulsão dos Asiáticos | ||||
• 30 de outubro de 1978 | Guerra Uganda-Tanzânia | ||||
• 11 de abril de 1979 | Queda de Kampala | ||||
• 3 de junho de 1979 de 1979 | Retomada do último reduto pró-Amin | ||||
População | |||||
• 1975 est. | 10 827 000 | ||||
Moeda | Xelim ugandês |
A economia ugandense acabou devastada pelas políticas de Idi Amin, incluindo a expulsão de milhares de asiáticos, a nacionalização de negócios e empresas, expansão do setor público e má gestão e corrupção política,[3] levando ao colapso de salários, indústrias e das instituições nacionais, em meio a um governo centralizador e corrupto, que caçava dissidentes e intelectuais, e reprimia a oposição com violência excessiva. No final, o regime de Amin foi derrubado por uma coalizão de grupos dissidentes ugandenses e o exército tanzaniano, mas o país acabou engolido por uma guerra civil de quase meia década logo em seguida.[4]
O número de pessoas mortas como resultado da ditadura de Amin é desconhecido; estimativas de observadores internacionais e grupos de direitos humanos variam de 100 000 a 500 000 fatalidades.[5]