SS Drottningholm
Transatlântico operado pela Allan Line / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O SS Drottningholm foi um transatlântico operado pela Allan Line,[nota 1] um dos primeiros a possuir propulsão a vapor. Durante seus vários anos de atividade prestou diversos serviços e foi destaque em inúmeros eventos, sendo convertido em um cruzador auxiliar e tendo sobrevivido a um ataque de um u-boot.
SS Drottningholm | |
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Canadá | |
Proprietário | Allan Line |
Operador | Allan Line |
Fabricante | Alexander Stephen and Sons |
Lançamento | 22 de dezembro de 1904 |
Comissionamento | 10 de dezembro de 1914 |
Descomissionamento | 1920 |
Estado | Vendido |
Suécia | |
Proprietário | Svenska Amerika Linien |
Operador | Svenska Amerika Linien |
Homônimo | Drottningholm |
Aquisição | 1920 |
Estado | Vendido |
Panamá | |
Nome | Brasil |
Aquisição | 1948 |
Comissionamento | 1948 |
Descomissionamento | 1955 |
Estado | Desmontado |
Características gerais | |
Tipo de navio | Transatlântico |
Deslocamento | 6 844 t |
Comprimento | 156,7 m |
Calado | 11,6 m |
Velocidade | 18 nós (33 km/h) |
Notas | |
Não se conhece o nome da terceira empresa que o comprou, tudo o que se sabe é que ele foi registrado no Panamá e renomeado como Brasil.[1] |
Ele recebeu um sinal do Titanic enquanto este estava naufragando, porém estava a cerca de 330 quilômetros ao norte do local e navegando na direção oposta. Após o naufrágio do Titanic, surgiram teorias conspiratórias afirmando que o Virginian, como ele era chamado durante seu serviço para a Allan Line, teria rebocado o Titanic para uma localização segura. Isso foi desmentido posteriormente pela sua tripulação, bem como a do Carpathia, outro navio envolvido no fato.
Não obstante a isso, foi como navio de repatriação durante a primeira e segunda guerras que ganhou grande notoriedade. Isso se deve ao estado de neutralidade da Suécia durante o conflito, o que permitiu que agisse como terceiro nas negociações de troca de prisioneiros. É creditado a ele, em seus anos na SAL, o transporte de 192 735 passageiros em viagens transatlânticas e 12.882 em cruzeiros. Também teria participado de quatro resgates no mar. Em 1955 foi sucateado, tornando-se o último navio com alguma relação com o naufrágio do Titanic a ser desmontado.