Rosalind Franklin
química britânica / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Rosalind Elsie Franklin (Londres, 25 de julho de 1920 – Londres, 16 de abril de 1958)[1] foi uma química britânica que contribuiu para o entendimento das estruturas moleculares do DNA, RNA, vírus, carvão mineral e grafite.[2] Embora seus trabalhos sobre o carvão e o vírus tenham sido apreciadas em sua vida, suas contribuições para a descoberta da estrutura do DNA tiveram amplo reconhecimento póstumo.
Rosalind Franklin | |
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Conhecido(a) por | |
Nascimento | 25 de julho de 1920 Notting Hill, Londres Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda |
Morte | 16 de abril de 1958 (37 anos) Chelsea, Londres |
Causa da morte | Câncer ovariano |
Nacionalidade | britânica |
Alma mater | University of Cambridge (PhD) |
Prêmios | Prêmio Louisa Gross Horwitz (2008) |
Instituições | British Coal Utilisation Research Association,
Laboratoire Central des Services Chimiques de l'État, Birkbeck College, University of London, King's College London |
Campo(s) | Físico-química, química, física, Cristalografia de raios X |
Nascida em uma notável família judaica britânica, Franklin foi educada em uma escola particular em Norland Place, no oeste de Londres, na Lindores School for Young Ladies em Sussex, e na St Paul's Girls' School, em Londres. Depois, ela estudou Ciências Naturais no Newnham College, Cambridge, na qual se formou em 1941. Com uma bolsa de estudos de pesquisa, começou a trabalhar no laboratório de fisico-química da Universidade de Cambridge sob a orientação de Ronald George Wreyford Norrish, que a desapontou por sua falta de entusiasmo.[3] Felizmente, a British Coal Utilisation Research Association (BCURA) ofereceu-lhe o cargo de pesquisadora em 1942 e então ela começou seu trabalho com o carvão, o que a levou à conquista de um Ph.D. em 1945.[4] Ela foi a Paris em 1947 como chercheur (pesquisadora pós-doutoral) sob orientação de Jacques Mering, no Laboratoire Central des Services Chimiques de l'Etat, onde se realizou como cristalógrafa de raios-X. Ela se tornou pesquisadora associada no King's College London em 1951 e trabalhou em estudos de difração de raios X, que mais tarde contribuiria amplamente à síntese da teoria da dupla hélice do DNA.[5] Em 1953, depois de dois anos, devido ao desacordo com o diretor John Randall e com o colega Maurice Wilkins, ela foi obrigada a se mudar para o Birkbeck College. Em Birkbeck, John Desmond Bernal, presidente do departamento de física, ofereceu-lhe uma equipe de pesquisa separada.
Franklin é mais conhecida por seu trabalho com imagens da difração de raios-X do DNA, particularmente pela foto 51, enquanto trabalhava no King's College, em Londres, que levou à descoberta da dupla hélice do DNA,[6] da qual James Watson, Francis Crick e Maurice Wilkins compartilharam a Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1962. Watson sugeriu que seria ideal que Franklin fosse premiada com um Prêmio Nobel de Química, juntamente com Wilkins, mas o Comitê Nobel não faz indicações póstumas.[7] Franklin nunca soube que suas fotos foram as principais provas para a teoria da dupla hélice.[8][9][10][11] Morreu em 1958 aos 37 anos, devido a um câncer de ovário.
Depois de terminar seu trabalho com DNA, Franklin liderou o trabalho pioneiro em Birkbeck sobre as estruturas moleculares dos vírus.[12] Aaron Klug, membro da sua equipe, continuou sua pesquisa, ganhando o Prêmio Nobel de Química em 1982.