Romanização do russo
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A romanização do russo é o processo de transliteração da língua russa para a língua portuguesa.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tinha um padrão estabelecido pela NB-102 de 1961, para determinar a transliteração em datilografia. Esta tabela era especialmente desenhada para adaptar-se às limitações das máquinas de escrever, que não aceitavam “caracteres especiais” como os computadores atuais. Em fevereiro de 2006, esta norma foi cancelada sem substituição – isto é, a ABNT não propõe nenhuma atualmente.
Os (poucos) dicionários bilíngues russo-português e português-russo (os da Porto Editora, 2006, da Edições Russki Yazik, 1989, e da Gossudarstvennoe Izdatel’stvo Inostrannîkh i Natsional’nîkh Slovarei, 1961) são coerentes nesta questão e adotam todos o seguinte padrão nas transliterações e transcrições fonéticas:
- IA, IO e IU para transliterar Я, Ё e Ю, respectivamente; nunca “Y”
- sempre I para transliterar Й (semivogal “i breve”); nunca “Y”
- K para transliterar К, em qualquer situação
- KH para transliterar Х (“aspirado”)
- CH para Ш (não SH), TCH para Ч (não CH) e J para Ж (não ZH)
- SS (s dobrado) para С quando entre vogais
- sem acentuação tônica
Existem outros padrões estrangeiros de transliteração cirílico-latino (dos quais alguns se supõem internacionais, embora sejam exclusivamente baseados na ortografia inglesa). Há uma série de padrões incompatíveis para a transliteração inglesa do cirílico russo, nenhum dos quais recebeu muita popularidade e, na realidade, a transliteração é muitas vezes realizada sem padrões uniformes.[1]