Rodrigo Lobo da Silveira, 1.º Conde de Sarzedas
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D. Rodrigo Lobo da Silveira, sexto Senhor e primeiro Conde de Sarzedas, nascido nos últimos anos do século XVI, morreu em Goa em 13 de janeiro de 1656[1].
Era seu pai D. Luís Lobo da Silveira, 5º Senhor de Sarzedas e Fermosa ou seja dos direitos reais de Sobreira Formosa, Comendador de Santa Olalha, etc. e de sua mulher D. Joana de Lima[2].
Era seu avô Rodrigo Lobo, senhor de Sarzedas e Pensões, casado com Maria de Noronha da Silveira, senhora de Sarzedas e Fermosa. Haviam sido pais de Fernão e Diogo, mortos na Índia: Margarida, casada com Gil Anes da Costa; Luísa, casada com António de Moura Teles, senhor de Póvoas; Antónia, casada com Francisco de Sousa Mancias e de Luís Lobo da Silveira.
Foi conselheiro de Estado[2], governador de Tânger[2], tomou parte na expedição à Bahia em 1625 sob as ordens diretas do general D. Manuel de Meneses, e as de D. Fadrique Osório capitão geral da denominada "Jornada dos Vassalos" ; para a reconquistar aos holandeses. O título de Conde de Sarzedas foi-lhe concedido por Filipe III de Portugal por Carta de 31 de outubro de 1630.
Presidiu ao Senado de Lisboa, depois da aclamação de D. João IV de Portugal, e pertenceu ao Conselho de Guerra até 1644 quando foi nomeado Capitão de Ceilão e transferido para Governador e Vice-Rei da Índia (28.º deles) em 3 de março de 1655.
D. Brás de Castro governava então ilegalmente o Estado da Índia, pois se apossara do poder por meios violentos expulsando o conde de Óbidos. O Vice-Rei o aprisionou, com seus sequazes, retendo-os na Fortaleza da Aguada e depois os enviou para serem julgados no reino. Fez o que estava a seu alcance para defender as possessões portuguesas dos holandeses, mas morreu em pouco tempo, não sem que se tivessem levantado suspeitas de envenenamento.