Ricardo Bochini
futebolista argentino / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Ricardo Enrique Bochini (Zárate, 25 de janeiro de 1954) é um ex-futebolista argentino. É considerado por críticos como um dos maiores jogadores de seu país em todos os tempos [3] e o maior ídolo da história do Independiente, o único clube em que atuou em sua carreira de dezenove anos, entre 1972 e 1991. Ganhou treze títulos oficiais pela instituição — dentre os quais, cinco das sete Taças Libertadores da América e as duas Copas Intercontinentais da equipe, onde obteve mais títulos internacionais do que locais (que foram quatro). Desde 17 de julho de 2007, um trecho da rua Cordero, que passa pelo estádio do Independiente, foi batizado com o nome do ex-jogador.[1]
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Bochini em 2016. | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Ricardo Enrique Bochini | |
Data de nasc. | 25 de janeiro de 1954 (70 anos) | |
Local de nasc. | Zárate, Argentina | |
Apelido | Bocha, Maestro | |
Informações profissionais | ||
Posição | meio-campista | |
Clubes de juventude | ||
1969-1971 | Independiente | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1972-1991 | Independiente | 074000(107) [1] |
Seleção nacional | ||
1973-1986 | Argentina | 0028 0000(0) [2] |
Times/clubes que treinou | ||
1991-1992 | Independiente |
Por seu time, marcou 107 gols em 740 jogos oficiais,[1] e pela seleção argentina, nenhum em suas 28 partidas por ela.[2] Se notabilizou pela visão de jogo, por seus passes, que tornaram alguns de seus colegas goleadores, em jogadas precisas que ficaram conhecidas como bochinescas.[2] Ele mesmo admitiu que sentia mais prazer em entregar a bola para um companheiro fazer um gol do que simplesmente empurrá-la para as redes, a não ser que o lance lhe obrigasse a driblar marcadores.[4]
Não fez tantos gols, porém alguns deles foram decisivos e se tornaram bastante lembrados: um, em seu segundo ano de carreira, valeu o título da Taça Intercontinental de 1973 - sobre a Juventus e na Itália. No ano seguinte, marcou um na decisão da Taça Libertadores da América do ano, contra o São Paulo.[carece de fontes?] Outro foi quando fez o clube de Avellaneda sagrar-se campeão argentino de 1977 com oito jogadores em campo, a quatro minutos do fim de uma dura final fora de casa, contra o Talleres de Córdoba.[1] E, em 1978, fez os dois gols de novo título argentino, sobre o River Plate.[5]
Foi, pelo Independiente, o jogador que mais jogou (com mais de 200 partidas à frente do segundo)[6] e mais títulos conquistou,[7] além de sétimo maior artilheiro.[8] Chegou a passar brevemente pela equipe também como treinador, sem o mesmo sucesso.[1] "Como jogador nunca saí do Independiente, que foi o clube que me deu tudo. Cheguei lá com 15 anos e estreei no time principal com 18. Depois fiquei até me aposentar. Isso é amor.", declarou certa vez.[9] Foi ainda um raro jogador prestigiado por outras torcidas na Argentina que não apenas a de seu clube, mesmo não tendo feito tanto sucesso na seleção: defendeu a Argentina durante treze anos, sendo campeão mundial em 1986, mas sem ter sido protagonista.[2]