Revolução sexual
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A revolução sexual ou liberação sexual é uma perspectiva social que desafia os códigos tradicionais de comportamento relacionados à sexualidade humana e aos relacionamentos interpessoais. O fenômeno ocorreu em todo o mundo ocidental dos anos 1960 até os anos 1970.[1] Muitas das mudanças no panorama desenvolveram novos códigos de comportamento sexual, muitos dos quais tornaram-se a regra geral de comportamento.[2]
A liberação sexual inclui uma maior aceitação do sexo fora das relações heterossexuais e monogâmicas tradicionais (principalmente do casamento).[3] A contracepção e a pílula, nudez em público, a normalização da homossexualidade e outras formas alternativas de sexualidade e a legalização do aborto foram fenômenos que começaram a ganhar força nas sociedades ocidentais.[4][5]
A expressão "revolução sexual" tem sido utilizada pelo menos desde o final da década de 1910[6] e, muitas vezes, lhe é atribuída ter sido influenciada pelos estudos de Freud sobre a liberação sexual e as questões psicossexuais.[carece de fontes?] Freud, entretanto, considerava todo ato sexual cujo propósito não fosse reprodutivo como uma perversão.[7][8]
No final dos anos 1970 e 1980, a recentemente conquistada "liberdade sexual" foi explorada pelo grande capital, que procurou lucrar numa sociedade mais aberta com o advento da pornografia pública e da pornografia hardcore.[9] O historiador David Allyn argumenta que a revolução sexual foi o momento de a sociedade "sair do armário" em relação ao sexo antes do casamento, masturbação, fantasias eróticas, pornografia e sexualidade.[1]