Resistência civil
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A resistência civil é a ação política que se baseia no uso da resistência não-violenta por pessoas comuns para desafiar um determinado poder, força, política ou regime. A resistência civil opera por meio de apelos ao adversário, pressão e coerção: pode envolver tentativas sistemáticas de minar ou expor as fontes de poder do adversário (ou pilares de apoio, como policiais, militares, clero, elite empresarial, etc.). As formas de ação incluem manifestações, vigílias e petições; greves, abrandamentos, boicotes e movimentos de emigração; e ocupações, programas construtivos e a criação de instituições paralelas de governo.[1][2][3][4]
As motivações de alguns movimentos de resistência civil para evitar a violência geralmente estão relacionadas ao contexto, incluindo os valores de uma sociedade e sua experiência de guerra e violência, e não a qualquer princípio ético absoluto. Casos de resistência civil podem ser encontrados ao longo da história e em muitas lutas modernas, tanto contra governantes tirânicos quanto contra governos democraticamente eleitos. Mahatma Gandhi liderou a primeira campanha de resistência civil documentada (usando três táticas primárias: desobediência civil, marchas e criação de instituições paralelas) para libertar a Índia do imperialismo britânico. O fenômeno da resistência civil é frequentemente associado ao avanço dos direitos humanos e da democracia.[1][2][3][4]