Regicídio de 1908
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O Regicídio de 1908 foi o assassinato do Rei D. Carlos I de Portugal e dos Algarves e do seu herdeiro aparente, Luís Filipe, Príncipe Real de Portugal, por assassinos simpatizantes dos interesses Republicanos e auxiliados por elementos dentro da Carbonária Portuguesa, políticos desencantados e antimonarquistas.[1] Os acontecimentos ocorreram a 1 de fevereiro de 1908 na Praça do Comércio, junto ao Rio Tejo, em Lisboa, vulgarmente conhecida pelo seu antigo nome de Terreiro do Paço.
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Regicídio de 1908 | |
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Representação do Regicídio (a rainha D. Amélia tenta salvar o marido e os filhos). | |
Participantes |
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Localização | Terreiro do Paço, Lisboa, Portugal |
Data | 1 de fevereiro de 1908, cercas das 17h00 (hora local de Lisboa, UTC-0:36:44,68) |
Resultado | Sucessão da Monarquia |
Este assassinato marcou profundamente a História de Portugal, marcando o fim da última tentativa séria de reforma da Monarquia Constitucional e gerando uma nova escalada de violência na vida pública do país.
Após este acontecimento, subiu ao trono D. Manuel II, filho mais novo de D. Carlos, com apenas 18 anos de idade. Com falta de preparação para governar, teve muitas dificuldades em repor a ordem no país e em conter a fúria republicana contra a monarquia. Estavam reunidas as condições para uma revolução e a Implantação da República Portuguesa.