Rebelião de Shimabara
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A Rebelião de Shimabara (島原の乱, Shimabara no ran?) foi uma revolta de camponeses japoneses, na sua maioria cristãos, com Ronins entre 1637 e 1638, durante o Período Edo. Foi uma das poucas revoltas ocorridas num período relativamente pacífico, o xogunato Tokugawa.[2]
Rebelião de Shimabara | |||
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Ruinas do Castelo Hara. | |||
Data | finais de 1637- inícios de 1638 | ||
Local | Península de Shimabara, Japão | ||
Desfecho | Vitória do xogunato Tokugawa; se proibiu o cristianismo no Japão | ||
Beligerantes | |||
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Forças | |||
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Os impostos foram drasticamente aumentados, quando o clã de Matsukura estava para iniciar a construção de um novo castelo em Shimabara. Essa atitude provocou a ira dos camponeses locais e dos samurais. Além disso, a perseguição religiosa contra os cristãos locais aumentou o descontentamento, que se transformou em revolta aberta em 1637. O xogunato Tokugawa enviou uma força de mais de 125 000 homens para reprimir os cerca de 27 mil camponeses, e depois de um cerco prolongado contra os rebeldes no Castelo Hara, o xogunato obteve a vitória.
O líder da rebelião, Amakusa Shiro, foi decapitado e a perseguição ao cristianismo tornou-se rigorosamente severa. A política de isolamento do Japão foi reforçada, e a perseguição formal aos cristãos continuou até a década de 1850.