Rapto Lindbergh
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O rapto de Charles Augustus Lindbergh, Jr., o filho mais velho do aviador norte-americano Charles Lindbergh e Anne Morrow Lindbergh, foi um dos mais publicitados crimes do século XX. A criança de 20 meses foi raptada da sua casa de família, em Highfields, em East Amwell, Nova Jersey, na tarde de 1 de Março de 1932.[1] O caso teve notória divulgação, pois Charles Lindbergh era considerado um héroi nacional por alcançar a proeza de ser o primeiro a atravessar o Oceano Atlântico em um voo solitário, durante 33 horas.
Rapto Lindbergh | |
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Local do crime | Hopewell Township, Nova Jersey, EUA |
Data | 1 de março de 1932 (92 anos) |
Vítimas | Charles Augustus Lindbergh Jr., 1 ano |
Cerca de 2 meses depois, a 12 de Maio de 1932, o seu corpo foi descoberto a uma curta distância da casa de Lindbergh, na vizinhança de Hopewell Township.[2] Uma examinação médica determinou que a causa da morte foi fratura do crânio massiva.[3]
Depois de uma investigação que demorou mais de dois anos, Richard Hauptmann foi preso e acusado pelo crime. Num julgamento, realizado entre 2 de Janeiro e 3 de Fevereiro de 1935, Hauptmann foi dado como culpado do assassinato em primeiro grau e sentenciado à morte. Foi executado na cadeira eléctrica, na Prisão Estatal de Nova Jersey, em 3 de Abril de 1936. Hauptmann proclamou a sua inocência até ao fim, e muitos historiadores questionam a sua culpa.[4]
O escritor de jornaisH. L. Mencken chamou ao rapto e consequente julgamento "a maior história desde a Ressurreição".[5][6] O crime estimulou o Congresso a criar uma lei federal contra sequestros, chamada popularmente de "Lei Lindbergh", que tornava o transporte de uma vítima raptada para fora das divisas estaduais, um crime federal.[7]