RCS (aviação)
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Radar cross section (RCS) é a medida de quão detectável um objeto é com um radar. Um grande RCS indica que um objeto é mais facilmente detectável.[1]
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Um objeto reflete uma quantidade limitada de energia de radar. Vários fatores diferentes definem o quanto a energia eletromagnética retorna à fonte, tais como:[1]
- o material com que o objeto é produzido;
- o tamanho absoluto do objeto;
- o tamanho relativo do objeto (em relação ao comprimento de onda) da iluminação do radar);
- o ângulo incidente (ângulo em que o feixe de radar atinge uma parte específica do objeto, que depende da forma-alvo e sua orientação para a fonte de radar);
- ângulo reflectivo (ângulo em que o feixe refletido deixa parte do alvo atingido, que depende do ângulo de incidência);
- força do emissor de radar;
- distância entre emissor-alvo-receptor.
Embora seja importante na detecção de alvos, a força e distância do emissor não são fatores que afetam o cálculo de um RCS, porque ele é (aproximadamente) apenas uma propriedade do alvo.
O RCS é usado para detectar objetos voadores em uma grande variação de faixas. Por exemplo, um avião furtivo (que é desenhado para ter baixa visibilidade) terá características de design que lhe dão um RCS baixo (tais como a pintura absorvente, superfícies lisas, superfícies anguladas especificamente para refletir sinal em algum lugar diferente para a fonte), ao contrário de um avião de passageiros que terá um alto RCS (metal liso, superfícies arredondadas efetivamente garantida para refletir algum sinal de volta à fonte, muitas saliências, como os motores, antenas, etc). O RCS é fundamental para o desenvolvimento da tecnologia de invisibilidade ao radar, especialmente em aplicações envolvendo aeronaves e mísseis balísticos.[2] Os dados de RCS para aeronaves militares atuais são, em sua maioria, altamente classificados.