Quinteto de sopros
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Quinteto de sopros é um grupo formado por cinco instrumentistas de sopros. A formação tradicional do quinteto de sopros é: fagote, trompa, clarinete, oboé e flauta. O termo quinteto de sopros também pode ser utilizado para identificar uma composição para essa formação.
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Ao contrário do quarteto de cordas, cuja sonoridade é homogênea, os instrumentos no quinteto de sopros diferem muito entre si, seja em técnica, idioma ou timbre. O quinteto de sopros moderno nasceu da formação usada na corte de Joseph II, em Viena, no fim do século XVIII, que incluía dois oboés, dois clarinetes, duas trompas e dois fagotes [1]. A influência da escrita camerística de Joseph Haydn sugeria possibilidades similares para sopros. Além disso, os avanços na construção desses instrumentos naquele período deixou-os mais apropriados para os conjuntos de câmara, atraindo a atenção dos compositores, que passaram a escrever para esse tipo de formação.
Os vinte e quatro quintetos de Anton Reicha, iniciados em 1811, e os nove quintetos de Franz Danzi que estabeleceram a formação definitiva. Até hoje, essas peças são referências para esse tipo de grupo. Embora o quinteto de sopros tenha declinado na segunda metade do século XIX, o interesse sobre esse tipo de formação foi redescoberto por compositores do século XX, como Luciano Berio György Ligeti e outros. Assim, hoje o quinteto de sopros pode ser considerado um grupo de câmara padrão, valorizado por sua versatilidade e variedade timbrística.