Psiquiatria biológica
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Psiquiatria biológica, ou biopsiquiatria, é um modelo de psiquiatria que procura entender a doença mental em termos da função biológica do sistema nervoso central. A abordagem interdisciplinar da Psiquiatria biológica baseia-se em ciências como neurociência, psicofarmacologia, bioquímica, genética e fisiologia para formar teorias sobre as bases biológicas do comportamento e psicopatologia.[1][2][3][4]
Existe algum conteúdo em comum entre a psiquiatria biológica e a neurologia, sendo que esta preocupa-se geralmente com perturbações em que patologias visíveis ou grosseiras do sistema nervoso são aparentes, como, epilepsia, paralisia cerebral, encefalite, neurites, doença de Parkinson e esclerose múltipla. Também existem conteúdos em comum com a neuropsiquiatria, que lida tipicamente com distúrbios do comportamento que ocorrem com desordens cerebrais.
A Psiquiatria biológica e outras formas de estudo das doenças mentais não são mutuamente exclusivas, mas simplesmente tentativas de entender o fenômeno em abordagens diferentes. Como a psiquiatria biológica estuda principalmente o funcionamento biológico do sistema nervoso, este ramo tem sido particularmente importante no desenvolvimento de tratamentos baseados em medicamentos para os transtornos mentais.
Na prática, entretanto, psiquiatras podem utilizar tanto medicamentos quanto terapias psicológicas como tratamento das perturbações mentais. A terapia é mais frequentemente realizada por psicólogos, psicoterapeutas, terapia ocupacional ou outros profissionais de saúde mental que são mais especializados no tratamento sem drogas.[5][6]
A história da Psiquiatria biológica iniciou com o médico grego Hipócrates,[7] mas o termo psiquiatria biológica foi utilizado pela primeira vez em revisões da literatura científica em 1953.[8]