Prémio Turner
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O Prémio Turner (em inglês: Turner Prize) é um evento realizado anualmente para atribuição de um prémio a um artista britânico da área das artes visuais com menos de 50 anos de idade.
O prémio recebeu o nome do pintor J.M.W. Turner e é organizado pela Tate Gallery em Londres. Desde o seu início em 1984, tornou-se o prémio artístico mais conhecido no Reino Unido, geralmente criando artigos na imprensa devido a obras concorrentes muito controversas, como Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo (The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living), um tanque de acrílico contendo um tubarão morto preservado em formaldeído da autoria de Damien Hirst ou A Minha Cama (My Bed) de Tracey Emin, que mostrava uma cama suja com roupa usada, preservativos, garrafas de álcool vazias e secreções corporais. Ao longo da sua história têm existido outras polémicas em volta do prémio, incluindo um ministro da Cultura (Kim Howells) que criticou as exposições, um convidado de honra (Madonna) que proferiu linguagem inadequada para televisão ao vivo, um jurado (Lynn Barber) a escrever na imprensa e um discurso de Sir Nicholas Serota (sobre a compra de uma obra pela própria Tate). O movimento stuckismo opõe-se a este prémio em particular.
O valor do prémio é de 40 000 libras desde 2004. O prémio é dado por um convidado especial: Madonna, Yoko Ono ou Jude Law já se contaram entre esses convidados.
O prémio recebeu o nome de Turner porque, embora agora este seja considerado um dos maiores artistas do país, enquanto ele estava ativo o seu trabalho era controverso.[1] Enquanto Turner é visto atualmente como tradicionalista, a sua nova abordagem à pintura de paisagem mudou o curso da história da arte, como muitos dos vencedores do Prémio Turner aspiram a fazer.[1]