Protestos contra a morte de Mahsa Amini
série de protestos e distúrbios civis em curso no Irã que começaram em setembro de 2022 após a morte de Mahsa Amini sob custódia policial / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Os protestos contra a morte de Mahsa Amini são uma série de manifestações que começaram em Teerã, Irã, em 16 de setembro de 2022 após a morte de Mahsa Amini (em persa: مهسا امینی)[5] que morreu sob custódia policial, supostamente tendo sido espancada pela Patrulha de Orientação, a "polícia da moralidade" islâmica do Irã, e acusada de uma violação de moda relacionada a um "hijabe impróprio e inadequado".[6] De acordo com testemunhas oculares, Amini foi severamente espancada por oficiais da Patrulha de Orientação – uma afirmação negada pelas autoridades iranianas.
Protestos contra a morte de Mahsa Amini | |||||||||||||
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Parte de Revolta dos Sedentos e Morte de Mahsa Amini | |||||||||||||
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Participantes do conflito | |||||||||||||
Manifestantes iranianos | Governo da República Islâmica do Irã | ||||||||||||
Líderes | |||||||||||||
Sem liderança centralizada | Ali Khamenei Ebrahim Raisi Ahmad Vahidi Ali Shamkhani Hossein Ashtari | ||||||||||||
Baixas | |||||||||||||
Pelo menos 185 mortes[1][2][3] Ver Vítimas para mais detalhes +898 feridos[4] +1 500 apreendidos |
Os protestos começaram nas cidades de Saqqez, Sanandaj, Divandarreh, Baneh e Bijar, na província do Curdistão, e depois se espalharam para outras partes do Irã. Esses protestos se espalharam rapidamente após um dia e as cidades de Teerã, Hamadã, Quermanxá, Mexede, Sabzevar, Amol, Babol, Isfahan, Carmânia, Xiraz, Tabriz, Resht, Sari, Caraje, Chalous, Araque, Quis, Tonekabon, Arak, Ilam e muitas outras cidades se juntaram a esses protestos.[7][8]
Até 8 de outubro de 2022, pelo menos 185 manifestantes foram mortos, tornando esses protestos mais mortais desde os protestos de 2019-2020, com mais de 1 500 mortes.[1][3]
Em resposta aos protestos, o governo do Irã bloqueou o acesso a aplicativos como Instagram e WhatsApp, e limitou a acessibilidade à Internet, para reduzir a capacidade de organização dos manifestantes. Essas podem ser as restrições mais severas da Internet no Irã desde 2019, quando foi completamente encerrada.[9]